por AutoPapo
Relembre alguns automóveis desnecessários que acabaram provocando aquela famosa vergonha alheia em seus fabricantes
Em 1979, a General Motors resolveu lançar uma versão Jeans baseada no modelo mais barato do Chevette. O revestimento dos bancos e painéis das portas era feito de jeans mesmo, e com direito até a bolsos nas laterais dos encostos.
Em 2010 a Citroën resolveu lançar uma espécie de rival do Ford. Tinha até mais espaço que o EcoSport, porém não se parecia nem um pouco. Além disso, o motor 1.6 16V era fraco para o seu peso e o carro provocava cringe até no posto de combustível.
Em 2007 a Fiat resolveu lançar o Linea, um sedã com boa construção e bom pacote de equipamentos e serviços. Mas no posicionamento, tornou-se um momento cringe da montadora italiana.
Um ano depois da estreia do Etios, a Toyota resolveu fazer uma versão esquisita cheia de penduricalhos “off road”, deixando mais esquisito que o original.
Em 2011, a campanha do Hyundai Veloster ressaltava o visual bastante esportivo do cupê e o fato de o carro ter TRÊS portas. Importado para o Brasil, era o mesmo motor 1.6 do i30 à época e gerava 128 cv, e não 140 cv como anunciado.
Quer coisa mais constrangedora do que uma empresa ter de comprar de volta todos os modelos produzidos e destruí-los? Pois foi isso que a Ford fez com as picapes Pantanal após adquirir o fabricante cearense, em 2007.
Boris Feldman explica em vídeo que fim levou a picape Pantanal.
No fim de 2010, a Chevrolet reeditou a versão Combo da Montana. Ficou ainda mais esquisita, já que o desenho inspirado no Agile era desproporcional e controverso. Parecia até o Coupé Mal-Assombrado o desenho “Corrida Maluca”.
Em 2009 a Peugeot resolveu se aventurar no segmento de picapes compactas. Criou, então, a Hoggar que se valia da arquitetura do 207 brasileiro e usava os mesmos conjuntos mecânicos. Foi um fiasco em vendas.
A Fiat também quis colar a imagem jovem ao novo Uno, lançado em 2010. Os detalhes estéticos eram inspirados em mochilas, com um adesivo imitando um zíper na lateral e capas dos retrovisores.
Está aí um dos maiores momentos cringe da indústria automobilística mundial. Em 2017, a Mercedes-Benz fez alarde para o lançamento de sua picape média. A picape não entregava o conforto e o requinte que se espera de um Mercedes.