por AutoPapo
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Boa parte dos leitores destas mal traçadas
linhas viram o Volkswagen Gol nascer. Mas
quem diria que estaríamos vivos para vê-lo
morrer.
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Para se despedir, a VW produzirá uma série
especial do hatch que está nas ruas brasileiras
há 42 anos e é o carro mais importante da
indústria automobilística nacional.
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o Gol é o produto mais vendido de nosso
centenário mercado, e não é por pouca
margem. Foram quase 7 milhões de unidades
comercializadas desde seu lançamento.
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Contra 3,2 milhões do Fiat Uno e
pouco menos de 3 milhões do VW Fusca.
Percebe? O Gol vendeu mais que o dobro
de dois outros fortes ícones de nossas ruas.
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Além disso, seu estilo de carroceria,
especialmente na segunda geração, a
popular G2 ou “Bolinha”, segue moldando
o estilo dos hatches até os dias de hoje.
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Nascido do projeto BX, o Gol quase morreu
prematuramente por conta do crasso erro
estratégico da fabricante de aplicar nele os
motores refrigerados a ar de Fusca e Kombi.
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A VW foi feliz ao perceber e corrigir a rota
a tempo. Quando aplicou nele os
propulsores da cultuada família AP, aí
foi só alegria.
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Foram anos e décadas a fio de liderança
resoluta, intransigente, inabalável. Não havia
Fiat Uno, Fiat Palio, Chevrolet Corsa, Chevrolet
Celta ou Ford Fiesta capazes de o ameaçar.
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O reinado acabou em 2014, quando ele
passou o bastão provisoriamente ao Fiat
Palio e, depois, de modo mais perene, ao
Chevrolet Onix.
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Surge a pergunta por que, afinal, o Gol vai
morrer? E a resposta é a deterioração do
carro popular brasileiro e o fim do fetiche pelo
carro zero fizeram seu nome se desgastar.
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Quem tem R$ 80 mil para pagar em um Gol?
Mesmo se a pessoa tiver, quem disse que vai
querer pagar? Provavelmente vai buscar uma
opção mais sofisticada no mercado de usados.
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Certa vez, uma fonte me disse que a Renault
havia desistido do Sandero aqui porque “seu
nome já não gerava mais valor” para a marca.
A lógica certamente vale para o VW Gol.