A engenharia germânica tem fama de ser a mais avançada do mundo. Por isso, não chega a surpreender que a indústria automobilística daquele país tenha grande tradição, além de enorme participação no mercado global. Porém, de vez em quando, até os alemães erram no momento de desenvolver novos carros.
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Nos anos 90, a BMW, introduziu uma nova geração de motores V8. Eles tinham bloco confeccionado em alumínio, enquanto os antecessores utilizavam o tradicional ferro fundido. Por causa dessa mudança, as paredes dos cilindros passaram a ser revestidas em uma liga de níquel e silício, batizada de Nikasil.
Foi aí que surgiram os problemas...
Motores corroídos
#1
Nesse tipo bastante incomum de motor, não há cilindros nem pistões, e sim rotores. O problema é que a unidade que equipava o NSU Ro 80 apresentou baixa durabilidade, devido a problemas de vedação. Alguns veículos precisaram de retífica antes dos 50 mil quilômetros.
Motor Wankel com baixa durabilidade
#2
Ainda recém-lançado no mercado mundial, o Classe A deu vexame no chamado teste do alce. O veículo simplesmente tombou durante a manobra, que consiste em um desvio rápido de trajetória. O péssimo resultado na prova, realizada pela publicação sueca Teknikens Värld, rodou o mundo.
Falha de estabilidade
#3
O Dieselgate é um dos maiores escândalos da indústria automobilística. A protagonista é a Volkswagen, mas outros fabricantes de carros, inclusive alemães, como Mercedes-Benz, Porsche, Opel e Audi também participaram da fraude.
Fraude de Volkswagen
e outras marcas
#4
Tudo bem: esse defeito só aconteceu com carros produzidos no Brasil, mas a Volkswagen é uma marca com todos os vínculos alemães. Além do mais, o projeto da Kombi foi, inicialmente, desenvolvido no país de origem. Logo, não há como abonar as falhas da equipe local de engenharia.
Motor de baixa durabilidade
#5