por AutoPapo
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O VW Gol está pela hora da morte. E sem
trocadilhos. O veterano compacto, líder
inquestionável do mercado automotivo
por quase três décadas, está perto do fim.
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Três gerações, muitas remodelações e versões
e mais de 8 milhões de unidades produzidas
depois, o hatch compacto da Volkswagen
deixará de existir até o início de 2023.
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Mas quais foram os motivos que levaram a
VW a optar pelo fim do Gol? O que está por
trás da decisão? Separamos 7 pontos que
decretaram o fim do VW Gol.
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O hatch compacto atual usa a plataforma
PQ24, que vem a ser a base do falecido
Fox, então uma arquitetura simplificada do
primeiro Polo brasileiro – de 2001.
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Com o surgimento de modelos como o
Chevrolet Onix e Hyundai HB20, o Volks de
cara já parecia menor, tinha espaço interno
mais acanhado e posição de dirigir ruim.
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A lei exige que, a partir de 2024, os automóveis
produzidos e vendidos no país tenham o
controle eletrônico de estabilidade. O que
valerá para todos os projetos, novos ou velhos.
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Só este ano, o VW Gol entregou pouco mais de
53 mil unidades de janeiro a setembro. Só que
sete em cada 10 negociações do carro da
Volks são no modelo de vendas diretas.
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A ordem na indústria é focar em produtos
com alto valor agregado. E o Gol está longe
de ser um modelo que ofereça margens
generosas à Volkswagen.
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Produzido em Taubaté, o hatch precisa abrir
espaço para o Polo Track, a opção espartana
da linha do compacto que vai servir de
carro de entrada da Volkswagen no Brasil.
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Ciente de que hatch e sedã entrarão em
extinção a médio prazo, a Volks vai concentrar
esforços nesta nova linha de crossovers de
entrada que será lançada em 2024.
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