por AutoPapo
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Grande parte dos carros vendidos aqui são
adaptados para o gosto local ou projetados
no Brasil tendo o brasileiro em mente desde
o começo
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Vamos listar algumas dessas peculiaridades
dos carros que são frutos de hábitos ruins
dos brasileiros
Para parecer mais esperto em arrancadas, alguns
fabricantes programaram o acelerador eletrônico
para abrir muito a borboleta de admissão no
primeiro terço do curso do pedal
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A preguiça de reduzir as marchas obrigou os
fabricantes a encurtar a relação do câmbio
nos compactos
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O brasileiro gosta de torque. Querer desempenho
usando pouco acelerador são hábitos que
“combinam” com um motor que produz torque
em baixas rotações
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A faixa normal no termômetro do líquido de
arrefecimento deveria ser no meio da escala.
Mas muitos motoristas acham que o ponteiro
no meio indica que o motor está quente
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A Fiat usou um econômetro no painel do Palio
e do Mille, já a Chevrolet adotou no Monza
uma luz que indica a troca de marcha na faixa
de melhor economia
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Sabendo que as luzes de neblina são muito
usadas de maneira errada por aqui, a Fiat
removeu a traseira do Bravo. No lugar entrou
uma segunda luz de ré
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