por AutoPapo
Fabricantes que, hoje, desfrutam de boa imagem no mercado já sofreram bastante com a rejeição dos consumidores
A Fiat passou mais de uma década na lanterna do mercado nacional. Entre os motivos para a rejeição, estavam as queixas quanto à manutenção e problemas com o sistema de câmbio, em especial do 147
Mas o jogo começou a virar em 1990, com a criação de uma faixa de IPI reduzida para veículos com motores até 1.0. Atualmente, a multinacional ocupa o posto mais alto do ranking.
A Hyundai era uma desconhecida no Brasil até meados dos anos de 1990, quando a empresa chegou ao país. Mas deu tudo errado, começando pela rede assistencial, que era precária e ineficiente.
A situação começou a mudar quando o Grupo Caoa tornou-se importador da empresa. A multinacional acabou assumindo diretamente parte das operações e, desde 2011, tem fábrica própria em Piracicaba (SP).
A história da Kia no Brasil é bem parecida com a da Hyundai: sofreu com instabilidades cambiais e problemas de assistência nos primeiros anos de mercado.
Na década seguinte, entretanto, pelas mãos do Grupo Gandini, a empresa conseguiu conquistar espaço no mercado graças ao Soul e às antigas gerações de Cerato e Sportage.
A marca era apenas Chery, e foi a única de origem chinesa a construir uma fábrica no país. Mas o caso é que nem por isso as vendas decolaram: produtos como Celer nunca emplacaram.
A luz do fim do túnel veio com o Grupo Caoa, que assumiu as operações em 2017. Desde então, a empresa mudou a estratégia de mercado e tem investido em SUVs e sedãs de maior valor agregado.
As operações iniciais da Renault no Brasil foram turbulentas. Os primeiros produtos nacionais Clio e o Scénic não caíram no gosto do consumidor local.
Foi só cerca de uma década depois, com o lançamento de produtos como Logan, Sandero e Duster, que a Renault conseguiu crescer no mercado.