Acelerador eletrônico: você sabe como ele funciona?

Para evitar que o motorista acabe tendo com uma conta salgada na oficina, o acelerador eletrônico, para os carros que possuem essa tecnologia, é uma mão na roda

subaru rpm
Por Boris Feldman
Publicado em 13/08/2018 às 21h30

O acelerador eletrônico é uma mão na roda para que o motorista não leve um baita prejuízo durante uma aceleração que eleva demais a faixa de rotação.

[TRANSCRIÇÃO]

Eu comentei aqui recentemente sobre o corte de injeção. Ele acontece quando o motorista pisa no acelerador de primeira, ou de segunda, e o motor vai subindo, subindo, subindo de giro até o ponteiro chegar na faixa vermelha de rotação, de onde ele não pode passar. Senão tivesse o corte de injeção ele iria além do giro máximo e numa tragédia mecânica e financeira.

O corte pode ser sujo ou limpo, experimente no seu carro. O corte sujo é quando o ponteiro chega na faixa vermelha e o motor não sobe mais de giro, mas aos trancos, subindo e descendo a rotação. No corte limpo, quando o ponteiro do conta-giros chega na faixa vermelha, o motor simplesmente e suavemente estabiliza por ali. Isso acontece porque esse carro tem o chamado acelerador eletrônico. O motorista nem percebe, porque pode estar com o pé no fundo, mas o computador já regulou automaticamente o acelerador para se estabilizar na posição de giro máximo.

acelerador eletrônico
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Boris Feldman

Jornalista e engenheiro com 50 anos de rodagem na imprensa automotiva. Comandou equipes de jornais, televisão e apresenta o programa AutoPapo em emissoras de rádio em todo o país.

Boris Feldman
4 Comentários
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Daniken Von Papen 7 de abril de 2020

Daniel concorda com Paulo que concorda com Alberto, tenho uma Mercedes A-160 ano 1999 os preços de peças e serviços são tão absurdos que resolvi nacionalizar ( BARRAFUNdear ) os sistemas de minha Mercedes ,estou começando com a ECU. estou refazendo-a de modo bem brasileiro. Quem duvida espera pra ver !!!!!!

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Alberto 17 de março de 2019

Acelerador eletrônico só tem desvantagem, é uma bomba só. Enquanto o velho cabo de aço, o único problema que pode acontecer é arrebentar, e com qualquer R$ 20,00 o cara compra um novo e ele mesmo troca na hora, o eletrônico tem que ir para oficina e lá é o que azar reservar. E essa suposta “vantagem” nele cortar o giro excessivo, não é vantagem nenhuma, quando comparado ao cabo de aço. Além disso, quem é que pisa além de 4.000 giros?

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Paulo 30 de março de 2019

Concordo plenamente com o Alberto!
Peças eletrônicas caríssimas para reposição e que deixam de funcionar sem nenhum motivo aparente.
Cada vez mais impossível manter o carro…

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Elias 3 de setembro de 2018

Muito bom aplicativo parabéns!

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