Alvaro Dias quer acabar com o diesel S500
Ideia do senador filiado ao Podemos é grande importância para o meio ambiente. Mas fatores logísticos impedem a extinção do diesel S500
Ideia do senador filiado ao Podemos é grande importância para o meio ambiente. Mas fatores logísticos impedem a extinção do diesel S500
O Brasil vende dois tipos de óleo diesel: o “sujo” S500 que tem quinhentas partes de enxofre (S) por milhão, e o “limpo” S10 com apenas dez ppm (partes por milhão) de enxofre.
O senador Álvaro Dias apresentou um projeto de lei estabelecendo o fim do diesel sujo, o S500.
– o S500 custa alguns centavos menos que o S10 e reduz o custo dos transportes rodoviários, então logo vieram os protestos dos caminhoneiros;
– alguns motores mais antigos (com bomba injetora rotativa) não funcionam bem com o diesel S10.
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Quem defende a permanência do S500 alega ele ser vendido apenas nas rodovias e, portanto, não emporcalha o ar no ambiente urbano. Nas cidades, só se vende o S10, mais limpo.
Mas, a rigor, na estrada ou na cidade, o meio ambiente agradece se o diesel S500 for banido do Brasil.
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Se isso for para frente, cai o argumento contra o ciclo diesel em carros de turismo.
O argumento de não ter carro de passeio a diesel nunca foi o ambiental e sim o energético. Ficou reservado o diesel para transporte público e pesado e a gasolina para transporte leve. S10 em motores a diesel mais antigos é um veneno. Não lubrifica direto e enferruja.
Hoje é ambiental. Na época eu me lembro que era energética, mas hoje…