Atravessador de blitz é invenção que pode dar prisão

“Novidade” no Rio de Janeiro promete livrar o motorista de problemas com a fiscalização, mas é ilegal e pode trazer mais problemas ao condutor bêbado

ATRAVESSADOR BLITZ RIO DE JANEIRO
Atravessadores de blitz cobram de R$ 150 a R$ 200 reais pelo ‘serviço’ (Foto: AdobeStock | AutoPapo)
Por Boris Feldman
Publicado em 10/05/2024 às 07h02
Atualizado em 27/05/2024 às 16h34

Apareceu uma nova profissão que, por enquanto, só se tem notícia no Rio de Janeiro. Esse profissional é chamado de atravessador de blitz. Mas, como assim?

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Imagine que você vem dirigindo o seu automóvel com algum problema na documentação, ou nível de teor alcoólico mais elevado, não no tanque, mas no sangue. Então você se depara com uma blitz algumas centenas de metros à frente.

É aí que entra em cena o atravessador. Ele se oferece para dirigir o automóvel no seu lugar, cobrando R$ 150 ou R$ 200 reais pelo ‘serviço’ e segue conduzindo o carro.

A rigor, você não é proibido de entregar o seu automóvel para algum motorista habilitado. Mas, nessas condições, se a ação for comprovada por câmeras ou drones, é caracterizada como um crime. Devido à ilegalidade, tanto o atravessador como o motorista, podem ser presos

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Boris Feldman

Jornalista e engenheiro com 50 anos de rodagem na imprensa automotiva. Comandou equipes de jornais, televisão e apresenta o programa AutoPapo em emissoras de rádio em todo o país.

Boris Feldman
1 Comentário
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Luiz 11 de maio de 2024

E qual seria a acusação? Ser mais esperto que o sistema?

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