Governo permite que um mesmo posto forneça combustível de diferentes distribuidores. Entenda os possíveis problemas dessa nova norma
Uma das alterações permitidas pelo governo em relação aos postos é que, mesmo que tenha uma bandeira definida (Ipiranga, Raízen, BR…) ele poderá ter uma bomba fornecendo combustível de outros fornecedores.
E aí vem o primeiro problema: a relação contratual entre o posto e a distribuidora exige que ele só possa fornecer produtos dela. E as distribuidoras já disseram que não vão abrir mão dessa exigência.
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Se for no posto “bandeira branca”, sem problema, pois não há uma grande marca por trás. Mas, e quem entra para abastecer confiando na qualidade da marca estampada lá na fachada e vem combustível de uma outra?
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Isso não ajuda em nada o consumidor, pelo contrário.
Na minha opinião posto que adultera combustível tinha que o dono e os frentistas pegarem 10 anos de prisão, sem direito a fiança e nem regime semi-aberto. E ainda o posto deveria ser demolido e o terreno confiscado passando para a Prefeitura da região e nunca mais o local seria usado para vender combustível.
Pois o que se vê é lacra um e depois abre novamente com outro dono.
Para ilustrar o que eu disse acima, vejam a reportagem:
“Posto lacrado 11 vezes segue aberto ilegalmente em São Paulo”
Estabelecimento fica na Avenida Cupecê, em Americanópolis, na Zona Sul. Secretaria de Segurança vai investigar porque o posto está funcionando.
05/07/2016 07h25 – Atualizado em 05/07/2016 07h25
Se hoje vc não tem certeza se o produto é confiável ou não, imagina com várias marcas no mesmo local aí sim a baderna vai ser completa.
Não leio mais o Google porque tá virado só em propaganda . Tá muito chato.
Ineficaz, desnecessário e uma ameaça a estrutura de mercado de combustível no país.
O varejista e distribuidor não é o vilão. Já tem muita concorrência pressionando os preços para baixo, na minha percepção, nesta faixa da cadeia. A margem do setor é baixa e altamente necessária se tonar mais atraente do que é hoje para atrair mais investidores para o setor e beneficiar o consumidor com bons serviços.
A solução deve ter mais haver com “desdolarizar” a precificação do combustível e aumentar a eficiência operacional da Petrobrás tornando esta uma empresa lucrativa que também atende as necessidades dos acionistas que não tem ações, o povo brasileiro.
Como poucas cidades brasileiras tem transporte público que atenda a necessidade do cidadão, é um dever moral do governo proporcionar energia barata para cobrir essa lacuna de necessidade do brasileiro, o transporte urbano.
Bom senso e coragem para defender o cidadão mais frágil economicamente é o que está precisando nesta temática.
É quando vc arruma soluções simples para problemas complexos, é a tonica desse desgoverno
Não há, neste país, soluções organizadas e definitivas. Todas esbarram na burocracia da Constituição. Na época do Governo do Proletariado, mesmo com o esquema de propinas em troca de favores nunca atuaram para viabilizar esse problema, pelo contrário, só atuaram para complicar o sistema.