Fatores como autonomia, preço alimentam a desconfiança do consumidor e falhas de funcionamento só pioram a situação
Não há a menor dúvida de que o futuro da indústria automotiva é o carro elétrico. Resta saber quanto tempo será necessário para serem superados todos os obstáculos que ainda garantem a preferência de muitos motoristas aos motores a combustão ou a motorização híbrida.
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Olha só o caso de um carro elétrico da marca americana Rivian, que por um problema no software estava indicando falsamente a carga restante da bateria. E quando indicava 20%, a bateria já estava quase esgotada, deixando muitos Rivians com pane seca na estrada.
Os donos reclamaram e a Rivian, ao invés de fazer imediatamente um recall, decidiu apenas telefonar para cada um, convocando-os para a concessionária.
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Eu entendo que o elétrico à bateria é somente um dos futuros. E Não “o” futuro!
Neste mundo atual tão movido por marketing e por dividendos em bolsas de valores, puseram-se a divulgar em massa esta tecnologia e a produzii-la em larga escala.
Apostaram na moda imposta, e no consequente efeito manada dentre os consumidores. Erraram!
Deveriam ter iniciado a produção comercial por etapas, começando pelos setores de maior demanda potencial (como os veiculos de serviço urbano, por exemplo), e a partir daí ir consolidando a tecnologia juntamente com a sua infraestrutura e seguir expandindo-a a outros segmentos..
Mas não, preferiram dobrar a aposta escolhendo os caminhos equivocados. Agora virem-se com os estoques encalhados!
O que me preocupa muito é o carro elétrico ter conectividade com a internet, não dá pra saber o que acontece por “debaixo dos panos”. Mesmo que o intuito seja para o fabricante atualizar ou fazer manutenções remotamente, abre brecha para ataques maliciosos. Tem muito software rodando nesses carros.
O que não fica muito claro é o que acontece com os carros elétricos no longo prazo, depois de 10, 15 anos. Na nossa frota ainda tem muitos carros de 20 a 30 anos rodando e que ainda são passíveis de manutenção. Agora e um carro elétrico? Quando esgotar a vida útil da bateria é possível mantê-lo funcionando adequadamente sem gastar horrores para trocar a bateria? Fico imaginando se estes modelos terão comércio no longo prazo.