Carro elétrico: futuro ou passado?

Apesar de ser tratado como o futuro do automóvel, o carro elétrico já é bem antigo e foi inventado antes mesmo do veículo à combustão

O carro elétrico é mais antigo do que o a combustão
O carro elétrico é mais antigo do que o a combustão (Foto: Internet | Reprodução)
Por Boris Feldman
Publicado em 23/02/2022 às 21h32

Eu acho curioso quando a imprensa se refere ao automóvel elétrico como o “carro do futuro”. Pois ele, na verdade, foi também o carro do passado e existiu antes mesmo do automóvel com motor a combustão.

O elétrico só abriu espaço para a gasolina no início do século XX, quando se descobriram grandes reservas de petróleo. E mesmo assim, há quem diga que as mulheres ficaram furiosas pois o veículo a gasolina era fedorento, barulhento e elas eram obrigadas a virar o motor com a manivela lá na frente pois não tinha o motor elétrico de arranque.

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Apesar de silencioso e fácil de dirigir, o carro elétrico tinha um problema: falta de autonomia pelas baterias limitadas. Curiosamente, o mesmo problema do elétrico até hoje.

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Boris Feldman

Jornalista e engenheiro com 50 anos de rodagem na imprensa automotiva. Comandou equipes de jornais, televisão e apresenta o programa AutoPapo em emissoras de rádio em todo o país.

Boris Feldman
5 Comentários
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bruno vasconcelos 5 de março de 2022

Concordo! E pra mim o carro eletrico popular já nasceu Natimorto, pois continuam custando 2,5x mais do que um similar a combustão. Não há tecnologia de bateria barata q justifique carros eletricos a preço de popular, talvez nunca existam, ou seja, carros eletricos são para mercado de luxo mesmo….

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Rodolfo 24 de fevereiro de 2022

O Brasil tem outras variáveis nesta equação…
1. etanol é um combustível “limpo” em relação a gasolina;
2. nós dependemos do transporte de carga via caminhões, ou seja diesel, pois a nossa malha ferroviária ainda é pequena em relação a Alemanha por exemplo, que tem trens de carga para todos os cantos do país;
3. as nossas usinas hidrelétricas dependem dos volumes de chuva, caso contrário se polui com usinas térmicas.

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Nanael Soubaim 24 de fevereiro de 2022

Meu caro Boris, eu tenho um blog a respeito e está quase abandonado. Sabe por quê? Porque os ufanistas transformaram a mobilidade eléctrica em uma religião, e de vez em quando eu precisava trazer as pessoas de volta à realidade, fazendo o papel de advogado do diabo. Eu pregava há muitos anos que um EV de sucesso precisaria ser grande, potente e luxuoso, para absorver os custos das baterias necessárias e a tesla provou isso. Hoje não faz mais sentido ter a dedicação de outrora, estragaram tudo.

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bruno vasconcelos 4 de março de 2022

Concordo! E pra mim o carro eletrico popular já nasceu Natimorto, pois continuam custando 2,5x mais do que um similar a combustão. Não há tecnologia de bateria barata q justifique carros eletricos a preço de popular, talvez nunca existam, ou seja, carros eletricos são para mercado de luxo mesmo….

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Rodrigo 24 de fevereiro de 2022

Acho imprudente essa pressão pelo carro elétrico… todos estão “esquecendo” de detalhes extremamente importantes:

1) Processo de Fabricação das Baterias: tão ou mais poluente que os carros à combustão;

2) Processos específicos para a manutenção desses carros, exigindo técnicos altamente capacitados;

3) o iem acima está diretamente relacionado ao custo para manutenção;

4) Baixa Autonomia;

5) Por último, mas o principal: aumento do consumo de energia elétrica… já vivemos uma crise hídrica, com uma grande variedade de “cores” de bandeira para justificar o custo exorbitante da energia elétrica… se hoje, já é assim, como ficará quando passarmos a carregar os carros elétricos????? Como ficará a questão da crise hídrica , falta de chuvas X produção, consumo de energia X custo final para o consumidor?????

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