Carro híbrido: anda muito até acabar a bateria

Os automóveis eletrificados entregam muito desempenho e versatilidade, mas tem um porém quando a carga fica muito baixa

CARRO HÍBRIDO: ANDA MUITO ATÉ ACABAR A BATERIA
Normalmente, um carro híbrido tem autonomia entre 100 km a 150 km (Foto: AdobeStock | AutoPapo)
Por Boris Feldman
Publicado em 17/05/2024 às 18h02

O que eu acho dos veículos elétricos? Eu acho que para o Brasil, por enquanto, a melhor solução ainda é o carro híbrido, que tem um motor a combustão e um motor elétrico, ambos tracionando o automóvel.

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Nesse tipo de veículo, o motor principal é o elétrico, que tem maior potência e dá um bom desempenho ao carro híbrido. Entretanto, normalmente ele só tem alcance, autonomia, de 100 km a 150 km no máximo. Mas isso não é um problema, pois a partir daí entra o motor a combustão.

Mas, imagine que você vai sair para viajar com seu híbrido, que possui um motor elétrico de 200 cv ou mais. Depois disso, se não tiver jeito de recarregar a bateria, você vai continuar com o motorzinho a combustão de, no máximo, 150 cavalos.

Esse motor mais fraco terá de empurrar um carro pesado de duas toneladas, por causa da bateria e dos dois motores. No final das contas, você vai chegar, pois estará rodando com gasolina, mas terá que ter muita paciência.

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Boris Feldman

Jornalista e engenheiro com 50 anos de rodagem na imprensa automotiva. Comandou equipes de jornais, televisão e apresenta o programa AutoPapo em emissoras de rádio em todo o país.

Boris Feldman
8 Comentários
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Leandro 22 de maio de 2024

“Apenas” 150cv eu acho que são suficientes num país onde a maioria ainda usa 1.0. O importante é chegar kkkk

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Alexandre Augusto Amaral 21 de maio de 2024

Matéria fraca, que nada acrescenta ao leitor, aliás, bastante tendenciosa, pois falando mal de uma tecnologia que é bastante promissora e não é de agora! Existem híbridos no mundo há mais de 20 anos, Fusions nos EUA com mais de 1 milhão de kilometros (ou 625 mil milhas, como queiram) e funcionando perfeitamente.
O veículo híbrido tem duas configurações, aquele em que os motores elétricos e a combustão trabalham em conjunto e dependendo da habilidade do condutor, pode-se andar apenas no elétrico e a outra configuração onde a tração é feita pelos motores eletricos e o motor a combustão funciona como estacionário, apenas para gerar energia. Um bom motorista, que conhece o sistema híbrido, em situações favoráveis como plano o descidas pode maximizar o uso elétrico e economizando de maneira significativa combustível, chegando a fazer 25 até 30km/l. Falar que o motor elétrico vai rodar 150km e depois vai ficar com o motor a combustão fraquinho para empurrar um carro de 2 ton é uma informação que realmente não procede, informação de quem realmente não entende de híbrido. Outro detalhe importante: exitem modelos de híbridos que não tem a necessidade de carregamento por tomada, há um software que gerencia o carregamento da bateria, impedindo que ela chegue a zero. Quando chega a um valor mínimo definido pelo software, o motor a combustão irá providenciar o carregamento da bateria, e esse gerenciamento oscila entre 20 e 80% da carga para que ela tenha uma durabilidade maior! Não há relatos no Brasil de Fords ou Toyotas que tiveram que ter o seu módulo de baterias trocados.
O carro híbrido é sim um carro inteligente e que otimiza a economia de combustível com muito conforto e potencia sim! Já tive, por três anos e cheguei a fazer 800 a 900 km com 50 litros de combustível em um carro com 1,6 ton que é o Fusion Híbrido, o meu era 2018!

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Julio Silva 19 de maio de 2024

A reportagem trata de carros híbridos PHEV que são do tipo “plug-in” e não aos HEV, caso do Corolla e Haval de entrada. Mas pisou na bola ao não deixar claro sobre qual tipo de híbrido estava se referindo.

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Norival Ferreira da Silva 18 de maio de 2024

Não entendi, híbrido quer dizer que o o sistema elétrico e a combustão funcionam em conjunto e não individualmente .

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Rodrigo 18 de maio de 2024

Tenho carro híbrido há vários anos aqui no Japão, e não é bem assim que funciona. Não é necessário apenas tomada elétrica pra recarregar a bateria. O sistema vai recuperando a carga com energia fornecida pelas frenagens, ou usa a força motriz do carro em descidas ou desacelerações para gerar energia e recuperar a carga. Nunca se esgota totalmente a bateria para começar a funcionar o motor a combustão. Dessa forma nunca se perde potência do automóvel, pois os motores trabalham em conjunto o tempo todo.

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André Rocha 18 de maio de 2024

Pelo relato acredito que estejam falando especificamente do BYD Song Plus, pois o Haval H6 não é bem assim hehehe

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Glauco 18 de maio de 2024

Prezado Boris, tenho um Haval H6 Phev com 393 CV e já fiz algumas viagens de cerca de 500km com o carro e isso que você relatou não ocorre.
O carro não deixa a bateria zerar. Quando chega em 4% entra o motor a combustão que passa a carregar as baterias e desse modo, o carro sempre está com fôlego de sobra. O gerenciamento que o sistema do carro faz não deixa ele ficar “manco”.

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Santiago 19 de maio de 2024

Também não entendi…
Que eu saiba, os hibridos já são projetados pra não deixarem a bateria descarregar. Se necessário, até intercalando a tração elétrica com a tração a combustão em certas situações, fim de não “esvaziar” a bateria e nem sobrecarregar o motor a combustão.

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