Zero quilômetro por R$ 50 mil? Imagine só
A repercussão da volta do carro popular tem representante. O chefão da Stellantis diz ter interesse nessa ideia
A repercussão da volta do carro popular tem representante. O chefão da Stellantis diz ter interesse nessa ideia
Antônio Filosa, o todo poderoso chefão da Stellantis na América do Sul, resolveu assumir a campanha pela volta do carro “popular”.
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Este camarada descobriu a pólvora. Tal acordo já foi feito durante o governo ITAMAR FRANCO, no qual as montadoras ofereciam um modelo popular na faixa de 7.000 dólares, com motor 1.0, acabamento espartano (DEPENADO DE FÁBRICA) e, em caso de necessidade de aumento de produção, as montadoras contratariam mais mão de obra em vez de apelar para horas extras e outros artifícios. Os trabalhadores comprometeriam-se a evitar greves durante a vigência do acordo. O governo federal reduziria o IPI em 10% e os estados fariam o mesmo com o ICMS. Para surpresa de todos além de não haver queda de arrecadação, ainda aconteceu um aumento de 10% na arrecadação dos referidos impostos. Com o fim do acordo lamentavelmente os impostos voltaram a subir. Basta que haja um mínimo de seriedade entre todas as partes que tal proposta tem tudo para dar certo. Enquanto isso seria fundamental que houvesse uma reforma tributária radical que diminuísse as alíquotas vigentes, acabar com os encargos trabalhistas, acabar com a cumulatividade de impostos gerando o maldito EFEITO CASCATA.
Prefiro continuar com o meu chevete hatch 1986 automático. É melhor.
As montadoras lançariam versões peladas dos atuais subcompactos, ou talvez relançariam modelos obsoletos que já saíram de linha (em versoes peladas, é claro), além de o Governo ainda ter que baixar os impostos – já que as montadoras NÃO irão baixar os seus estratosfericos lucros.
Toda essa nanobra pra que esses “populares” cheguem tabelados a 50 contos….preço que irá durar pouquíssimo tempo até que comecem os tais “reajustes necessários”.
Isso não é proposta, isso é piada de mau gosto.
O que, basta entrar o Governo Petista para iniciarem o choro, o que vão lançar por 50 mil, algo pior que Mobi e Kwid, tô fora, prefiro um usado. Pelo jeito querem fazer o L também!
É isso aí Murilo,
Eu vou continuar com o meu chevete hatch 1986 automático.
Tenho certeza que é melhor que esses aí.
O problema das montadoras necessitarem de altas margens de lucro (além da ganância e altos impostos) é sempre o mesmo: alta produção para baixa demanda. Já é rotineiro vermos pátios e mais pátios, não só no Brasil, recheados de veículos 0km abandonados porque não venderam. Então as montadores têm que reaver esse valor gasto de alguma forma. Mas é mais fácil ter lucro exorbitante sem vender quase nada do que ter a margem de lucro diminuída e vender todo o estoque…
Filosa não é bobo. Quer redução de imposto pra produzir carros ainda mais pelados pra SUPOSTAMENTE vender por 50 mil.
Sendo que os carros de 70-80 mil hoje custavam 50 mil 4 anos atrás. Puro papinho de executivo, logo esse suposto carro teria aumentos todos mês assim como os atuais.
Exato. E o lucro ficaria maior ainda, já que esses tais “populares” haverão de ser ainda mais pelados.
E pra variar, as concessionárias nunca dispõem as versões mais básicas (e menos caras), só têm versões com pacotes de opcionais inclusos.
Andar a pé e de bicicleta faz bem a saúde. Se realmente precisar de carro, um usado com manutenção em dia dá conta do recado. Usar transporte público e transporte por aplicativo também. Então, carro zero fica por último. Montadora, terás um like? Não dá minha parte..
Carro no Brasil sempre foi relativamente caro, mas sempre vendeu. Aparentemente a elasticidade dos preços praticados atualmente encontrou seu limite e a industria automotiva está numa encruzilhada. Não as vejo baixando suas margens de lucro, acho mais fácil fecharem algumas fábricas e passarem a se contentar com volumes de vendas menores. Tanto é, que outras marcas já se manifestaram contrárias a essa Idea da Stellantis, para esse grupo o problema não é o preço do carro, mas o preço do dinheiro, se melhorar as taxas de financiamento, a coisa volta ao normal.
Mas aí o problema passa a ser do consumidor babaca que vai transferir o lucro para os bancos !!!
É por aí. Montadoras não abrem mão da gorda margem de lucro.