Presidente da Ford afirma que consumidor não liga para está embaixo do capô e não vale a pena investir no desenvolvimento de propulsores
Quando você vai comprar um automóvel, quais são as características mais importantes na sua opinião? É o design? O custo da manutenção? O valor de revenda? O consumo? Ou a performance também é importante?
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Pois eu tendo a concordar com um diretor da Ford que o cliente não dá muita pelota para o motor do automóvel. E por isso não vale a pena investir centenas de milhões de dólares num novo motor. E eu acho que ele tem razão, porque a maioria dos consumidores quer ser transportada com seu automóvel do ponto A para o ponto B.
Performance é coisa de gente como eu que gosta de automóvel, que tem prazer ao dirigir. E, em geral, se esquecem de que potência do motor não é só para arrancar rápido no semáforo, nem disputar pega não, mas para dar segurança numa ultrapassagem ou numa curva da estrada.
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Não preciso de um míssil, mas dou muita importância ao 0 a 100.
Números de retomadas são ainda mais importantes, mas quase ninguém mais publica.
Ultimamente, quem escolhe o carro na maioria das vezes, é a mulher. Por isso a profusão de SUVs é picapes.
Eu ligo para o motor do carro que pretendo comprar, porém potência não diz muita coisa se o carro for muito pesado como por exemplo uma SUV ao invés de um hatch.
Por exemplo o mesmo motor 1.8-L E.torq de 139 CV e 193 N.m equipa o Fiat Argo HGT (câmbio manual) e a Fiat Toro (câmbio automático).
Assim o Argo faz de 0 a 100 km/h em 9,2 segundos contra 12,2 segundos da Toro.
E não menos importante o Argo consume de gasolina 13,3 km/litro contra 11,2 km/litro da Toro.
Sem contar a facilidade de estacionar o Argo em relação a Toro.
