Motor a etanol: muito melhor do que flex
A novidade do grupo Stellantis para o futuro está em trazer de volta, com mais tecnologia, o motor antigo a etanol
A novidade do grupo Stellantis para o futuro está em trazer de volta, com mais tecnologia, o motor antigo a etanol
A Stellantis foi lá no fundo do galpão, tirou a poeira e voltou a desenvolver um motor que só queima etanol.
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Foi projetado há alguns anos pela Fiat, quando era FCA, pois o álcool já ganhou projeção internacional como combustível do futuro.
E com todos os avanços tecnológicos dos motores e do próprio etanol, seja derivado da cana ou do milho, é um motor muito mais eficiente que o flex que deixa a desejar em termos de eficiência. E também uma mentira em termos ecológicos, pois só 30% dos motoristas abastecem seu carro flex com etanol.
Além disso, o álcool já é uma commodity internacional menos dependente das variações de preços, dos estoques e do humor dos usineiros. E a Stellantis não é a única a acreditar no motor 100% etanol.
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Sendo desenvolvido com as tecnologias atuais, certamente os motores a etanol hão de ser mais eficientes e mais econômicos. Ainda mais quando aplicados a tecnologias hibridas.
Quanto à adulteração, ela infelizmente acontece tanto com o etanol quanto com a gasolina. E aí a missão cabe aos órgãos de fiscalização e aos agentes da Lei.
Um problema para usar exclusivamente etanol aqui no Brasil é que é facilmente “batizável” com água. Em todos os carros flex que tive, TODAS as vezes que utilizei em viagens usando só etanol, depois de alguns dias o motor fica áspero, com funcionamento “quadrado”, ruim de ligar de manhã. Um “problema” que solucionei abastecendo com gasolina aditivada. Acredito que seja por conta da água presente na maioria dos postos. Além disso, dizem que o etanol é um combustível “mais seco”, devido a menor propriedade lubrificante no motor e que, com o uso prolongado, desgasta mais a parte superior do motor, cabeçote, retentores de válvulas, etc. Mito? Talvez, mas minha experiência prática é usar o etanol com moderação. Todas as vezes que usei por períodos prolongados, tive que utilizar alguns tanques de gasolina para o carro voltar ao normal.
As pessoas tão falando aí no comentário sobre carros elétrico. Aqui nosso país essa onda de carro elétrico numca vai dar certo imagine a manutenção de um carro elétrico quando quebrar. quanto vai ser? Se os mecânicos trocadores de peças a maioria não resolve o problema de carros a combustão ,imagine de um carro elétrico até os híbridos eles vão apanhar feio pra consertar.
E a dos a combustão? Estoura uma correia dentada. É bem baratinho de arrumar né? Defeito num cambio automático. Esquece deixar na officina qualquer coisa menos que uns 5 mil… Tudo se ajeita com a massificação.
Esse aí é aquele Paulo Guedes, o jênio em Economia do Bolsonaro? Só pode ser, pela jenialidade do comentário.
Carro elétrico realmente quebra muito mais do que carro a combustão… E vai precisar de muito trocador de peças, todos muito bons de serviço… Coitado desse pessoal, vão apanhar muito da complicadíssima eletricidade, que quebra toda hora na estrada…
Que loucura. O mundo embarcando de vez e com tudo na eletricidade, nós aqui em Pindorama discutindo etanol de cana de açúcar. Em motor a combustão interna. Que absurdo. Ninguém entende a aberração desses autopapos furados? Inacreditável.
Pois é não consigo entender essa conta.
Qualquer coisa a combustão já sai com perda de eficiência energética de no mínimo de 30 – 70%.
Talvez faça sentido pra alguns nichos que precisam de autonomia diária na faixa de uns 500 1000km mas aí não é a grande massa né.
As vezes penso que as montadoras não têm o menor interesse de desenvolver motores econômicos.
Eu possui um fusca 1 300 cc, ano 1975 que numa velocidade de 90 kms por hora rendia 14 kms p litro de gasolina (sem álcool naquela época)
Rodando ã 110 kms p h rendia 13 kms p litro.
Hoje com tanta tecnologia e eletronica embarcada nos carros, eles são menos econômicos do que os carros antigos
, que de eletrônica só tinha a cebolinha do controle da marcha lenta.
O que está acontecendo? Haverá algum loob em cima disso que impede o desenvolvimento de motores mais econômicos .
Boa tarde, prezado Bóris. Mas é claro que sempre foi melhor. E com o gerenciamento eletrônico de hoje fica ainda muito melhor. O carro fkex foi um engodo, pois, não é preparado nem para gasolina ( ex dos carros com pré ignição absurda) nem a álcool pois a taxa de compressão é baixa.
Um veículo a etanol puro polui menos do que um elétrico. Mas vai tentar demonstrar isto aos “interesseiros econômicos” de plantão… Excelente comentário mais uma vez. Parabéns!
Não adianta espernear.
Com o barateamento dos elétricos com a chegada cada vez maior de modelos e fabricantes com custos menores a economia com combustível e insumos compensa de longe a implementação de um sistema residencial ou coletivo de geração e a compra do carro. Principalmente para quem roda muito.
Eletrificação, onde descartar milhões de enormes baterias, onde conseguir tanto lítio? Etanol um motor com um gerenciamento moderno será muito mais eficaz.
Não se descarta bateria automotiva. Elas servem em uma segunda vida para armazenamento de backup por companhias de energia para equalização de rede durante a noite quando não há geração solar. O descarte estimado disso vai ser só uns 10 anos depois do fim da vida útil da primeira vida da bateria. Lítio já está para ser substituído por ions de sódio.
Ano que vem já deve chegar o Seagull que não usa mais lítio. Muito mais barato que lítio e contém menos metais raros.
O problema não é o combustível, mas os produtores, os usineiros. Já vivenciei isso no início de 90. Naquela época, não tinha a tecnologia flex, ou era etanol ou era gasolina. Então, todos os fabricantes passaram a fabricar somente a álcool. De repente, o açúcar subiu de cotação no mercado internacional. O que fizeram os usineiros? Passaram a produzir menos álcool, sem a menor preocupação com a frota de carros, deixando os usuários desprotegidos. A libertação veio com o flex. IMPORTANTE DIZER QUE SÃO POUCOS PRODUTORES MUNDIAIS QUE TEM ESCALA DE PRODUÇÃO.. DAÍ SER TEMERÁRIO
Ótimo,sou um grande entusiasta do etanol,com a tecnologia de ponta com certeza vai fazer frente e com vantagem ao carro elétrico.
Problema que o etanol no Brasil tem muita água, se resolver esse problema e tbm não subir o preço do etanol quando todos comprar carro só a esse combustível que não podemos confiar ,talvez vai vingar essa ideia!
Isso é um problema que ninguém irá resolver. Misturar água no etanol é prática comum no Brasil e não há o que fazer para evitar essa picaretagem.
O problema do etanol é e sempre vai ser AUTONOMIA. Não compensa, principalmente na cidade! Já tive carro a etanol e na estrada até que ok… mas na cidade meu bolso doía que só! A tecnologia pode ter avançado a ponto de se conseguir um motor mais eficiente com esse combustível, mas o básico do motor não mudou e não vai mudar. Se os engenheiros químicos conseguissem um composto para se adicionar ao etanol que o tornasse de fácil queima como a gasolina, aí sim talvez compensasse…
O problema da autonomia é pq o motor flex é o famoso nem nem, nem um e nem outro, e isso vai ser resolvido pq com o motor somente a etanol, a taxa de compressão vai ser ajustada somente para a queima desse combustível e isso vai levar a economia e consequentemente a autonomia tbm. As atuais tecnologias como turmo tgv e injeção direta, se forem aplicadas nesses motores, tem tudo pra ser muito viável. A título de informação, a Ford tempos atrás desenvolveu um motor V6 ecoboost a etanol que tinha mais de 300cv e consumo médio de 12km/L
A queima já é mais fácil, afinal tem maior octanagem
Na verdade o etanol já é de mais fácil queima que a gasolina, mas isso não tem nada a ver com autonomia. O etanol tem octanagem maior que a gasolina e também maior resistência à pressão, por isso precisa de maior compressão para explodir. A questão da economia tem mais a ver com o poder calorífico do álcool que é bem menor do que do combustível fóssil, fazendo com que seja necessário mais combustível vegetal para atingir a mesma energia que menos gasolina proporciona.
Concordo, baixa autonomia é um problema, mesmo que se utilize uma taxa de compressão maior que a do flex, acredito que a autonomia ainda será baixa.
Tomara ???