Reforma Tributária: Carro é ‘pecado’… arma não!

Imposto seletivo sobre produtos supostamente prejudiciais a saúde e ao meio ambiente será aplicado aos automóveis

Um homem segurando uma arma e ao fundo um carro
Automóveis entram no imposto do pecado, mas armas continuam fora dessa cobrança. (Fotomontagem: AutoPapo | Amanda Borges)
Por Boris Feldman
Publicado em 31/12/2024 às 07h00
Atualizado em 02/01/2025 às 10h57

Nossa reforma tributária estabelece um imposto único, o IVA, de 26,5% para todos os produtos, exceto alguns que pagarão um imposto inferior e outros que ganham o chamado imposto seletivo que aumentará este percentual.

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Ou seja, ficarão mais caros por serem supostamente prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. É o que já passou a ser conhecido como “imposto do pecado”, entre eles as bebidas alcoólicas, os cigarros, as armas e os automóveis.

As armas já foram excluídas, mas os automóveis permanecem. O que evidencia que este imposto do pecado não tem nada com saúde ou meio ambiente, mas é uma conversa pra boi dormir. É uma desculpa inconsistente, só pra enfiar ainda mais a mão no nosso bolso.

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Boris Feldman

Jornalista e engenheiro com 50 anos de rodagem na imprensa automotiva. Comandou equipes de jornais, televisão e apresenta o programa AutoPapo em emissoras de rádio em todo o país.

Boris Feldman
1 Comentário
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Santiago 31 de dezembro de 2024

É nisso que dá, quando se vota em qualquer um pra deputado e senador!
Essa mania do eleitor médio, em minimizar a importância do voto em cargos legislativos, está jogando o Brasil em várias armadilhas desse tipo.
Aí fica difícil esperar que o Congresso jogue a favor do País.

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