EMPURROTERAPIA em alta em revisão de Jeep
Teste de longa duração da revista Quatro Rodas atesta como ainda têm concessionárias que não se cansam de inventar serviços desnecessários
Teste de longa duração da revista Quatro Rodas atesta como ainda têm concessionárias que não se cansam de inventar serviços desnecessários
Nos testes de longa duração da revista Quatro Rodas, que vão até 100.000 km com cada automóvel, eles têm um histórico completo do comportamento do automóvel e também das concessionárias durante as revisões.
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E no último número ela conta um caso com o Jeep Compass, que foi levado em Itu (SP) na concessionária Bicudo, Jeep, para a sexta revisão aos 72.000 km. Então, na revisão recomendada pela fábrica, eles seguem e cobram o valor correto.
Mas haja criatividade. Aí vem a revisão quatro estrelas ou a revisão cinco estrelas, carregadas de EMPURROTERAPIA. Onde não falta a famosa limpeza dos bicos injetores, lubrificação de portas e panelas e até a descarbonização do motor, que ninguém sabe se está ou não carbonizado.
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Tenho um JEEP Liberty 2012 e desde que adquiri ele eu mesmo faço a manutenção suspensão, óleo, pastilhas de freios, rolamentos e possuo muitas peças novas e ferramentas também. Adquiri em PDF o manual técnico de manutenção (adotei) é muito detalhado. Atualmente estou estudando a transmissao automática 42RLE e vou comprar o kit de reparo pois tenho apenas o Shift solenoid novo. Faz uns 2 dias que precisei trocar o parabrisa e fiz questão de desmontar todos os componentes que o pessoal que faria a troca desmontaria, procuro ter zelo pelo que tenho. Adoro fazer e estudar essas coisas. Acho fascinante. Obrigado pelo espaço para essa publicação.
Eu vendi um Compass e nunca mais compro Jeep por isso. A concessionária se recusou a fazer a revisão “normal” do plano de manutenção. Eu escrevi e avisei à Jeep que respondeu que não tinha nada de mais.
Resultado, outra marca na garagem.
Como TODOS estão comentando, essa é uma prática comum de TODAS as marcas e TAMBÉM de oficinas genéricas.
Já tive um Chevrolet Astra que, na revisão de 10.000 KM tentaram me empurrar limpeza de bicos.
Já tivemos um Honda Civic na família que as revisões saiam pelo dobro do anunciado e que sempre tentavam empurrar coisas que não faziam o mínimo sentido.
Já tive um Renault Megane que a troca da Correia Dentada sairia pelo triplo do preço do que o mecânico de minha confiança na época, cobrou.
Mas, a pior de todas foi a Ford. Tive um Focus compra 0km, com as revisões de 10.000, 20.000 e 30.000 KM feitas sempre na mesma concessionária. Com 35.000 km o câmbio travou. Após 9 meses de brigas com a concessionária e com o SAC da Ford, fui obrigado a pagar o serviço e, depois disso, NUNCA MAIS COMPREI UM FORD.
Conclusão:
1) Se você não fizer a revisão, perde a garantia e o carro pode ter um problema maior, gerando custos ainda mais altos.
2) Se você fizer, dependendo da concessionária ou da oficina mecânica geral, sempre haverá um “esperto” tentando te passar a perna.
3) Cabe a você, proprietário do carro ficar atento e não aceitar. Pegar o manual do carro e, junto com o consultor técnico, avaliar o que deve ser feito, de acordo com cada KM.
4) Agora, não existe nada pior do que um carro que passou por todas as revisões na mesma concessionária e depois a mesma se negar a arcar com o defeito do próprio carro, como foi o meu caso com o Ford Focus…
Como comentei, não tive nenhum problema com a Jeep Sinal Nações Unidas na revisão do meu Renegade.
Né?! Só faço revisão em concessionária as da garantia, e se a última estiver no limite não faço, só faço o o básico, óleo e filtros, no mais faço duas trocas por ano, se precisar de algo a mais faço com restrição. Concessionária pra mim é só pra comprar carro novo, é um tal de oferecer tudo que não interessa superfaturado. Abraço.
Sou Engenheiro Mecânico e já estou com o meu segundo carro.
O primeiro foi um VW Gol, motor 1.8-L AP, gasolina, ano 1990, ganhado pelo meu pai aos 190.000 km e 18 anos de uso. Este carro foi minha cobaia e sofreu. Fui na ideia de um professor da minha faculdade de que óleo de motor durava o dobro do que a montadora recomendava, então destruiu as bronzinas do meu motor. Troquei por outras bronzinas Stander – STD. O mecânico me disse… óleo mineral é com 3.000 km aqui no trânsito de São Paulo-SP, e olha que eu só usava este carro nas 4a feiras. Acho que rodei uns 5.000 km sem trocar o óleo. Depois disso trocava o óleo a cada 3.000 km ou 6 meses, o que ocorrer 1º.
Agora estou com meu segundo carro, um Chevrolet Onix, motor 1.4-L, ano 2019, câmbio manual de 6 marchas. Só fiz a primeira revisão dos 6 meses… me empurraram um condicionador de metais, queriam me instalar um filtro de cabine que não veio no carro. Levei chá de cadeira com um porta-luvas que veio riscado da fábrica e duas horas pra instalar uma válvula purga trocada em garantia. Nunca mais voltei na Concessionária. Só levo no meu mecânico de confiança e no posto de troca de óleo que sou freguês desde 2010 (Ibilub – dentro do Supermercado Ibiúna) em Ibiúna/SP.
O que eu mesmo troco é o filtro de cabine a cada 6 meses.
E o fluido de arrefecimento eu uso aditivo de radiador AC Delco pronto pra uso. Aos 13.000 km e 3 anos e 6 meses de uso desse Onix, o reservatório de expansão começou a sujar, isso porque no manual a troca é a cada 150.000 km ou 5 anos. Agora eu vou passar a trocar a cada 12 meses ou 10.000 km, o que ocorrer 1º.
É prática de todas as concessionárias. Na primeira revisão do meu Chevrolet, na Grande Minas em BH, tentaram me empurrar até porta óculos (orçamento de 1200) e deveria ter apenas troca de óleo.
Prática comum em TODAS as marcas.
Entretanto, como proprietário de um Renegade, parabenizo a concessionária Jeep.Sinal Nações Unidas onde levei o meu recentemente para a Revisão.
Atendimento impecável, transparente e, o melhor, SEM empurroterapia.
Na minha segunda revisão de um Jeep Compass diesel S, na concessionária Sinal de SB do campo SP, o funcionário me empurrou uma troca da água do radiador que nem constava no manual, alegando que eu perderia a garantia se não o fizesse. Depois liguei a outras concorrentes pra ver se procedia e descobri que era prática dessa. Conclusão, esse foi meu segundo compass diesel e último justamente por conta dessas revisões que exploram o cliente .
É um excelente carro, porém esse procedimento foi a gota d’água.
Isso não é só da Jeep… é de TODAS as marcas. Seguir o manual é a melhor forma de cuidar do carro e procurar sempre uma oficina de confiança.
Sempre pedi rodízio de pneus nas revisões. Sempre assinava a ordem assumindo se ocorresse algo por não fazer alinhamento junto. Da última vez negaram (sou pcd) pois ,num passe de mágica, agora quando se faz o rodízio o sistema de monitoramento pode não entender a mudança. Então empurram o alinhamento e balanceamento, senão não fazem. Paguei R$15 numa oficina independente e segue o jogo.
Todo mundo quer nos fazer de trouxa.
É so nao aceitar e quando acabar a garantia arrume um mecanico de confiança
Rodei 300000 km com um ford edge longe da concessionária e sem problemas.
Aprendi que carro com 60000 km é novo
Parece que é regra.
Concessionárias da Toyota tb fazem o mm.
Antes fosse somente na jeep.
Na Chevrolet me faziam terrorismo psicológico. “Por ser turno esse motor é moderno e precisa de aditivo no óleo e etc.”
A revisão mais que dobrava de valor.
Até alinhamento e balanceamento lá ficaram pelo menos 30% mais caros do que o mercado pratica.
Bela maneira de se manter o consumidor..
Tem gente que cai no papo da concessionária e gasta o triplo numa revisão. Cristalização do parabrisa, higienização do ar condicionado, lavagem técnica. Só baboseira para cobrar mais. Eu só faço o que está no manual de fábrica. Nada a mais.
A Nissan não é muito diferente, meu kicks com 40.000 kms queriam empurrar limpeza bicos, corpo de borboleta, lubrificação de parafusos e por aí vai, porém o cúmulo foi pagar por um serviço de alinhamento e balanceamento e ao observar as rodas as mesmas estavam com os chumbos velhos e as rodas na mesma posição pois como estavam riscadas consegui observar a exata posição.