Sonho do carro nacional já está em pré-venda

Depois de idas e vindas em seu projeto, a Lecar já aceita sinal pelo seu modelo 459, carro híbrido que ainda nem existe

Somente outros empresários brasileiros conseguiram implantar fábricas para produzir automóveis em grande volume (Fotomontagem: Amanda Borges | AutoPapo)
Por Boris Feldman
Publicado em 04/10/2024 às 18h00

Tem um empresário brasileiro que anunciou o projeto e a produção em alta escala de um automóvel elétrico no Rio Grande do Sul, o Lecar 459. Porém, logo, logo mudou de ideia e disse que não é mais elétrico, que será um híbrido e também não mais no Rio Grande do Sul, mas no Espírito Santo.

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Por enquanto, só dois empresários brasileiros conseguiram implantar fábricas para produzir automóveis em grande volume. Eduardo Souza Ramos, com a marca Mitsubishi japonesa, e o Caoa, com a Chery chinesa.

Outros nacionais que deram certo, foram só pequenas fábricas para carros de nicho, como bugs ou jipes. Mas, o visionário dono da Lecar acredita tanto no seu sonho que já iniciou a pré-venda do seu carro com um sinal de R$ 1.300, só mesmo para quem sonha junto com ele.

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Boris Feldman

Jornalista e engenheiro com 50 anos de rodagem na imprensa automotiva. Comandou equipes de jornais, televisão e apresenta o programa AutoPapo em emissoras de rádio em todo o país.

Boris Feldman
19 Comentários
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Roberto 6 de outubro de 2024

São vários morivos que impedem o Brasil de ter seu próprio carro “nacional” como outros países menores.
“A Gurgel começou a incomodar as grandes. Primeiramente foi a Volks, quando essa perdeu mercado para Gurgel X12 no Caribe. A Volks encerrou a linha (VW181). Logo ela incomodou todas as outras quando conseguiu o IPI a 5%. Ali ela já deixava de ser uma marca nascente e começava a preocupar pelo motivo simples que era: o carro vendia bem pra uma iniciante. Quando o governo abre a isenção para os 1.0 e corta todo e qualquer tipo de financiamento para a Gurgel inovar, começa a derrocada. Quando eles reduzem a alíquota, a Fiat espertamente pega o motor Fiasa que era do antigo FIAT 147 e do dia pra noite fazem uma gambiarra para enquadrar o motor como 1.0 e abocanharem a redução tributária. A FIAT não era essa grande montadora que é hoje. Ela foi muito apoiada pelo regime, a relação entre Italia-Brasil era muito forte na época. Não mudou muita coisa pra 1990
A parte principal de um projeto automobilístico é a plataforma, essa era projeto original da Gurgel e por sinal ponto forte do veículo, usando um sistema patenteado muito eficiente para produzir seus monoblocos “indestrutíveis” , o famoso “Plasteel” que unia propriedades de resistência a deformação da fibra de vidro com a resistência ao tracionamento do aço. Hoje uma versão aprimorada desse sistema é utilizado pela Porsche, Ferrari, Bugatti e outras montadoras de veículos de auto desempenho”

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Éder varella 6 de outubro de 2024

Pelo que acompanho da Lecar, já foram produzidos 10 unidades para testes e enviados a Europa para certificações de segurança e ensaios destrutivos, fora os que.ja foram flagrados camuflados, rodando nas ruas.

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Éder varella 6 de outubro de 2024

Quem poderia fazer um aporte é a união, incentivando o start da produção comprando a primeira leva de veículos para uso institucional, aí só depois sendo aberta a venda ao público. Falam.tamto em fortalecer a economia mas preferem dar isenções e empréstimos a juros a juros para os empresários do que realmente dar um apoio em que as duas partes ganham, pois viaturas e carros oficiais são constantemente adquiridos de fábrica tes estrangeiros que levam todo nosso dinheiro para seus países de origem.

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João Francisco 6 de outubro de 2024

Alguns anos atrás, a Mercedes, fez também pré venda do Classe A . Quando saiu o valor de venda vários desistiram.

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Santiago 6 de outubro de 2024

R$ 1.300,00 de sinal???
Pelo menos deve estar mais barato do que o sinal pra um daqueles terrenos no Céu, que ainda tem as prestações mensais…

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Fabio Uiliam Bertotti 6 de outubro de 2024

Eu também concordo com o que pessoal está pensando com tantas marcas de carros no mercado colocar R$ 1300 para dar de entrada na pré compra é muito arriscado. Mesmo o carro seja produzido para concorrer com o mercado interno como está terá que ter um preço muito competitivo se não durará nem 3 anos a marca.

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Joao 6 de outubro de 2024

Interessante é o carro que você fez!

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Fabio Uiliam Bertotti 6 de outubro de 2024

Qual carro que eu fiz João? Não entendi o que você colocou carro que eu fiz. Eu só acho arriscado dar entrada em um carro que nem lançado foi.

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Francisco 6 de outubro de 2024

Lembro bem quando foi exposto o belíssimo carro “Presidente ” , levaram o dinheiro de quem acreditou e nem lançado foi; cuidado!!!

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Marcio Barbosa Fernandes 6 de outubro de 2024

Bom dia. Esqueceram de citar o Gurgel, outro brasileiro que lançou diversos modelos de veículos que, até os dias de hoje, vemos rodando pelo Brasil.

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Silvio Meirelles 6 de outubro de 2024

Pois é! O colunista, provavelmente é geração Z e não tem ideia do Brasil Grande dos anos 1970, lamentável. Deve achar que Itaipu é Norte Americana.

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José Bezerra Sobrinho 6 de outubro de 2024

Bem lembrado, o editor da matéria, esqueceu do lendário Gurgel, que lutou muito pela indústria automobilística brasileira, mas infelizmente sucumbiu, pois poucos acreditaram no seu projeto.

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Walter Luiz Duarte 6 de outubro de 2024

O Gurgel também lançou um programa de ações no valor de U$3000,00. Quem entrou perdeu tudo, já que as ações viraram po.

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AlanV8 5 de outubro de 2024

Me acordem em AGOSTO de 2026, se esse carro for lançado desse jeito aí eu tiro o chapéu.

Até agora, nem fábrica tem, nem protótipo tem, nem maquinário tem, não tem absolutamente nada. Ah sim, já tem o dono pedindo isenção tributária, isso já tem.

E falar que aquele mockup estático que foi “flagrado” é um protótipo é chamar os outros de otário. Aquilo nem pinças de freio tem, ou seja, nem um protótipo em clay tem, o que não é barato fazer, mas ao menos daria uma noção do real tamanho e desenho do carro.

Preferem enganar o público com um design 3D e um mockup patético e estranho.

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Georges 6 de outubro de 2024

Nunca se deve comprar um veículo recém lançado pois muita coisa ainda terá que ser ajustada ou modificada. Quando o veículo nem foi produzido então… Existem companhias onde os usuários financiam o começo de produção investindo um valor obviamente menor que aquele final pata comércio mas um veiculo não se enquadra. Põe pra rodar e ai pensa em criar fila.

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Carlos 5 de outubro de 2024

Tem otários que cairão nessa….ô se tem!

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Joao 6 de outubro de 2024

Tem otario que acha que chinês sabe fazer carro!

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João Cruz 6 de outubro de 2024

Os experts da indústria automobilística mesmo estão todos na cidade de Terra Plana.

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Carlos 6 de outubro de 2024 O seu comentário está aguardando moderação.

É, como o chefão da Ford…
https://autopapo.com.br/blog-do-boris/chefao-da-ford-surpreende-com-carro-chines/

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Tiburtino Lacerda 4 de outubro de 2024

Deixa ver se entendi: milhares de compradores adiantarão mil e trezentos reais, por um carro que no momento é apenas SONHO. Se a empresa falir, como estamos no Brasil, isso tem a maior cara de PESADELO!

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