Vela de ignição: “É mau uso, doutor ! ”
Em situações de mau uso, a concessionária pode se negar a oferecer garantia para a vela de ignição; E você sabe o que vem a ser esse mau uso?
Em situações de mau uso, a concessionária pode se negar a oferecer garantia para a vela de ignição; E você sabe o que vem a ser esse mau uso?
Velas de ignição fazem parte do conjunto de componentes e peças de vida limitada que expiram, se desgastam, assim como pastilhas de freio ou embreagem. E que tem por isso sua garantia limitada, em geral, a seis meses.
E a fábrica ainda reluta muito em conceder a garantia, em reconhecer uma deficiência da vela de ignição, pois seu desgaste pode ser prematuro por diversos motivos. Então, carro na oficina da concessionária, em garantia, com problema na vela, gera aquele tradicional: “Sinto muito, doutor, mas a fábrica não se responsabiliza por mau uso do automóvel”. O que é o “mau uso”, no caso?
Se a vela tiver que gerar centelha em uma mistura que contém combustível adulterado, por exemplo, ela pode se danificar e ter sua vida útil muito reduzida.
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E o mesmo problema se o dono do carro misturar na gasolina esses aditivos do tipo “booster” que aumentam a potência, desempenho, pois eles contém óxido de ferro que danifica a vela de ignição.
Então, este é um dos casos em que o “mau uso” se justifica…
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o óxido ferroso não é tão visualmente aparente o desgaste mas compromete sim o desempenho da vela sim, e é o motivo mais frequente de reclamação, mas não é raro cliente trazer vela trincada, encharcada, com excesso de carbonização e ainda botar a culpa na vela… é muito raro uma vela com defeito de fabricação pois o processo fabril é muito sofisticado
No caso de combustível adulterado o mau uso não se justifica. Por acaso alguém coloca combustível em um carro novo/seminovo com a intenção de danificar o motor? Combustível adulterado não é culpa do proprietário do veículo e sim do dono posto e da ANP que não fiscalizou. Estes sim deveriam ser responsabilizados.