Incidente com voo da JetBlue expôs vulnerabilidade eletrônica inédita no principal jato de passageiros do mundo
A Airbus iniciou um recall global envolvendo cerca de 6.000 aeronaves da família A320 — o modelo comercial mais vendido da história. A medida drástica foi adotada após a fabricante confirmar que intensas erupções solares podem interferir nos sistemas eletrônicos de voo, corrompendo dados críticos de controle. A vulnerabilidade foi exposta após um incidente grave com um jato da JetBlue, que sofreu perda súbita de altitude.
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O estopim para a convocação ocorreu em outubro, a bordo do voo 1230 da JetBlue. Durante o trajeto, um dos computadores de controle da aeronave sofreu uma pane repentina, provocando uma queda livre de 30 metros em apenas sete segundos. O incidente gerou pânico na cabine e deixou 15 passageiros feridos, obrigando a tripulação a realizar um pouso de emergência em Tampa (EUA).

A investigação técnica apontou uma causa espacial: partículas subatômicas liberadas por erupções solares atingiram a atmosfera e penetraram a blindagem da aeronave. Esse fenômeno provoca o chamado “bit flip” (inversão de bit), alterando aleatoriamente o código binário — transformando um 0 em 1 — na memória dos computadores, o que enviou comandos errados aos profundores do avião.
A análise concluiu que componentes eletrônicos essenciais, como o computador de aileron e profundor (ELAC), possuem blindagem insuficiente contra níveis extremos de radiação solar em parte da frota. Enquanto a maioria dos aviões requer apenas uma atualização de software, mais de 900 unidades necessitam da substituição física de hardware para garantir a segurança.
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