Agência de vigilância sanitária não recomenda uso de funções para mediar níveis de açúcar e oxigênio dos smartwatches
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta para o uso de smartwatches (relógios inteligentes) para monitoramento de glicemia e oximetria. A recomendação se deve pela falta de regularização dos equipamentos, que podem fornecer leituras erradas.
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E a preocupação da Anvisa tem seu sentido. Afinal, verificação de índice glicêmico demanda coleta de sangue para amostra. Hoje há aparelhos domésticos certificados que permitem medir a quantidade de acúcar no sangue, com um pequeno furo no dedo.
O que muitos relógios inteligentes prometem é fornecer a medição da glicemia sem extração de sangue. Inclusive a a Agência recomenda a denúncia de produtos que prometem medições do índice de açúcar não invasivas. Ou seja, sem o furinho no dedo.
No caso da oximetria, que é o monitoramento do nível de oxigênio no sangue, não é necessário fazer um furo no dedo. Os aparelhos basicamente são conectados ao dedo para fazer a leitura. Mas no caso dos relógios, ainda não há smartwatches devidamente regulamentados para oferecer uma leitura precisa.
A preocupação da agência é leituras incorretas coloquem em risco a vida dos usuários. Nem mesmo funções como medição pressão sanguínea de alguns relógios são reconhecidos pela Anvisa.
Cardiologistas também divergem sobre o uso de relógios inteligentes. E a justificativa é plausível. “O relógio, no pulso, faz a leitura de uma veia muito fina, enquanto o aparelho de pressão médico, devidamente calibrado, faz a leitura em um artéria da espessura de um dedo”, comentou um cardiologista que é contrário ao uso dos relógios para monitorar funções corporais.
Fabricantes por sua recomendam que o uso dos relógios inteligentes devem ser utilizados como um guia e não como palavra final, que deve ser de um médico. E aparelhos que conseguem medir pressão arterial exigem calibração rotineira junto com um aparelho de pressão convencional.
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