Audi volta a produzir carros no Brasil com os novos Q3 e Q3 Sportback
Os dois utilitários esportivos serão montados em regim de SKD e são equipados com o mesmo motor 2.0 TSI de 231 cv de potência
Os dois utilitários esportivos serão montados em regim de SKD e são equipados com o mesmo motor 2.0 TSI de 231 cv de potência
Após um hiato de dois anos, a Audi voltou a produzir carros no Brasil. A linha de produção de São José dos Pinhais (PR) agora está montando o Q3 e o Q3 Sportback em regime SKD. Foram investidos R$ 100 milhões para reativar a linha de produção dos Audis nacionais, valor direcionado para maquinários novos e infraestrutura de logística.
A planta paranaense compartilha os mesmos padrões mundiais da Audi. Nesse primeiro momento, a fábrica terá a capacidade de produzir 4.000 unidades anualmente. O regime SKD – Semi Knocked Down ou semidesmontado em português – é quando as peças importadas já chegam em conjuntos prontos e só precisam ser montadas. É uma forma de produção mais eficiente que o CKD.
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Nesse retorno do Audi nacional, o Q3 vem equipado apenas com a motorização 2.0 TFSI, de 231 cv. Uma novidade é ele ser equipado com a tração integral Quattro, sendo o primeiro carro da marca feito na América Latina com esse sistema.Para o futuro está planejado a produção de mais modelos.
A Audi está dentro da iniciativa da Volkswagen de produzir híbridos flex no Brasil, ainda sem data prevista
O AutoPapo já andou no novo Audi Q3 nacional:
O Audi Q3 nasceu em 2011 como um SUV do hatchback A3, feito na mesma plataforma PQ35. Ele chegou ao Brasil importado, trazendo apenas o motor 2.0 TFSI em duas configurações de potência — 180 e 220 cv — e tração integral. Mais tarde, em 2015, passou a vir a versão 1.4 TFSI com tração dianteira.
Sua produção no Paraná iniciou no dia 3 de novembro de 2016. A gama do Q3 mudou na nacionalização: o motor 1.4 TFSI de entrada virou flex. O motor 2.0 turbo continuou sendo oferecido, mas apenas na configuração mais potente.
O Volkswagen Golf e o Audi A3, irmão de plataforma do Q3, perderam a suspensão traseira multilink e o câmbio de dupla embreagem nas versões 1.4 turbo com a nacionalização. Mas o SUV manteve esses atributos técnicos.
O Q3 continuou em produção no Brasil até o final de 2018. O carro não passou por mudanças significativas nesse tempo. A produção nacional e o motor flex ajudaram a alavancar as vendas da Audi no país: ele foi o modelo mais vendido da marca no Brasil em todos os anos que foi produzido no Paraná. Será que o sucesso irá se repetir?
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