Bloqueios nas estradas forçam paralização nas linhas da Toyota
Bloqueios nas estradas promovidos por manifestantes contra o resultado das eleições impede distribuição de insumos e até show de bolsonaristas
Bloqueios nas estradas promovidos por manifestantes contra o resultado das eleições impede distribuição de insumos e até show de bolsonaristas
A Toyota anunciou que precisou suspender a produção na terça-fera (01/11) nas unidades de Sorocaba, Indaiatuba e Porto Feliz, todas no interior paulista. Segundo a fabricante japonesa os bloqueios rodoviários, provocados por manifestantes contrários à derrota de Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições presidenciais, impactou na operação logística da montadora e na distribuição dos automóveis.
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De acordo com a Toyota os segundo e terceiro turnos das três unidades tiveram produção suspensa. A suspensão foi mantida nesta quarta-feira (02/11) em função do feriado de Finados. Apenas a unidade de São Bernardo do Campo não foi afetada pelos protestos.
Em nota, a Toyota afirma que:
“A empresa está monitorando a situação a todo o momento para checar a viabilidade de voltar à operação no menor espaço de tempo possível. A unidade de São Bernardo do Campo permanece com suas atividades normais.”
Os bloqueios nas estradas tiveram início ainda na noite de domingo (30), logo após a confirmação da vitória de Luis Inácio Lula da Silva (PT) sobre o atual mandatário executivo nacional. Os manifestantes protestam contra o resultado do pleito.
Apesar da determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) e dos chefes dos executivos estaduais para a desocupação das rodovias, ainda há trechos paralisados em diversos estados.
A Confederação Nacional das Indústrias (CNI) emitiu alerta para o risco desabastecimento em diferentes segmentos e também falta de combustíveis. A entidade ainda ressalta sobre o risco de desabastecimento no setor de saúde, que podem ficar sem medicamentos e insumos.
Um exemplo é o Instituto Butantan, em São Paulo. Um dos principais laboratórios de produção de vacinas, está com um carregamento com 520 mil ovos parado na estrada. De acordo com o instituto, o insumo é perecível e caso seja perdido, 1,5 milhão de doses de vacina contra gripe serão deixadas de ser produzidas.
Até mesmo o cantor Gusttavo Lima, apoiador de Bolsonaro, cancelou um show que faria em Canaã dos Carajás (PA). Em suas redes, o cantor explicou que não poderia chegar ao local do show, devido aos bloqueios nas estradas.
Outro sertanejo, e apoiador do presidente derrotado nas urnas, que precisou cancelar apresentação na noite de terça-feira (01) foi Leonardo. O cantor faria show em Criciúma (SC) e precisou adiar o evento para dezembro.
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Quem faz esse tipo de coisa, não sabe nada de história e ainda vai atrás de fake news nas redes sociais.
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