BMW fecha parceria com a Toyota para fazer carro a hidrogênio

Com essa parceria, a BMW pretende colocar um carro a célula de combustível no mercado em 2028, ampliando sua oferta de powertrains

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Ambas marcas ainda apostam na célula de combustível (Foto: BMW | Divulgação)
Por Eduardo Rodrigues
Publicado em 06/09/2024 às 17h00

Enquanto todos os holofotes estão nos carros híbridos plug-in e nos elétricos, a Toyota e a BMW ainda investem na célula de combustível (FCEV) a hidrogênio. As duas montadoras firmaram uma parceria para lançar novos veículos com essa tecnologia.

O objetivo da parceira é levar a tecnologia da célula de combustível a hidrogênio para o próximo nível. São poucos os mercados que possuem uma rede de abastecimento para esse tipo de carro e apenas a Toyota e a Hyundai vendem carros com essa tecnologia atualmente.

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A BMW possui o iX5 Hydrogen, que é tratado ainda como protótipo. A parceria feita com a Toyota irá acelerar a chegada desse modelo ao mercado, que será o primeiro carro de marca premium movido a hidrogênio.

O plano da BMW é de começar as vendas em 2028, utilizando o powertrain desenvolvido em conjunto com a Toyota. A montadora bávara trata esse tecnologia como um complemento aos modelos elétricos, híbridos plug-in e a combustão que já oferece.

BMW já ofereceu outros tipos de carros a hidrogênio

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A BMW já fez um V12 queimar hidrogênio no passado (Foto: BMW | Divulgação)

A BMW foi a primeira montadora a oferecer para o público um carro que usa o hidrogênio como combustível. Não era uma célula de combustível como a tecnologia atual, e sim um motor a combustão interna que queimava esse gás.

Isso começou no ano 2000 com uma frota de 15 750hL, que rodavam em Berlin. O motor era o V12 da versão de topo do sedã, porém ele produzia apenas 203 cv, contra os 330 cv da versão que queimava combustível.

O desempenho também era pior, com aceleração de zero a 100 km/h sendo cumprida em 9,6 segundos e a máxima ficando em 226 km/h. Mas isso não impediu a BMW de colocar o 750hL para correr em Nurburgring, conseguindo o tempo de 9 minutos e 53 segundos.

Foi na geração seguinte que a BMW vendeu para o público geral, com o nome de BMW Hydrogen 7. O esquema era o mesmo, usar o motor V12 para queimar hidrogênio ou gasolina, fazendo dele um carro flex.

A potência era maior, 260 cv independente do combustível, mas o desempenho ainda era limitado: zero a 100 km/h era feito em 9,5 segundos. O carro foi criticado pelo consumo alto, principalmente se comparado com os veículos com célula de combustível como o Honda FCX Clarity.

O Boris teve a oportunidade de dirigir o BMW iX5 Hydrogen nos EUA, confira no vídeo:

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