Após intervenção estatal, fabricantes brasileiras terão cota de chips automotivos enviados por empresa envolvida no incidente que ameaça indústria
Após um incidente diplomático envolvendo uma fabricante de chips usados por montadoras automotivas, o Brasil corria sério risco de ver suas fábricas paralisadas. Isso, entretanto, não deve acontecer.
Segundo a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), o governo federal atuou junto ao governo chinês para garantir o fornecimento dos chips. A China concordou em abrir um canal de diálogo direto com o Brasil, permitindo exceções ao embargo para empresas brasileiras.
A decisão veio por intermédio do vice-presidente, Geraldo Alckmin, Agora, as montadoras e fornecedores nacionais poderão solicitar licenças individuais para a importação dos componentes.
O presidente da Anfavea, Igor Calvet, afirmou que a medida foi crucial para evitar um cenário pior. A associação ressaltou o rápido posicionamento do governo nacional e destacou a importância de manter o diálogo diplomático.
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Segundo analistas, os chips da Nexperia não são altamente complexos, mas são utilizados em largo volume pela indústria. Segundo a Anfavea, os modelos de carros mais modernos contêm entre 1.000 e 3.000 chips por veículo. Eles servem para comandar aspectos do motor, transmissão, ABS, central multimídia, câmera de ré, airbags e mais.
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