Carro 100% autônomo da GM deve chegar ao mercado em 2023
Em parceria com a empresa americana Qualcomm Technologies, GM trabalha em tecnologia que, em breve, tornará seus caros autônomos.
Em parceria com a empresa americana Qualcomm Technologies, GM trabalha em tecnologia que, em breve, tornará seus caros autônomos.
Os carros autônomos parecem uma realidade cada vez mais próxima. Modelos da Tesla já contam com piloto automático que, apesar de eficiente, ainda não é 100% autônomo.
Agora, outra empresa parece estar apostando nesse tipo de tecnologia: A General Motors. A GM anunciou esta semana que trabalhará com a fabricante americana de semicondutores Qualcomm Technologies, Inc. para alimentar seu novo sistema “hands-free driver-assist system” (ou assistência ao motorista com as mãos livres) Ultra Cruise.
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Como resultado da colaboração, a GM será a primeira montadora a usar a plataforma Snapdragon Ride da Qualcomm para tecnologias avançadas de assistência ao motorista.
O hardware que aciona o Ultra Cruise terá o tamanho de dois laptops e estará disponível a partir de 2023 em veículos como o Cadillac Celestiq. O dispositivo contará com dois SoCs Snapdragon SA8540P e um acelerador de inteligência artificial SA9000P para fornecer funções de controle de baixa latência em CPUs de 16 núcleos.
Ademais, ele também será capaz de fornecer computação de inteligência artificial de alto desempenho de mais de 300 Tera Operações por Segundo para processamento de câmera, radar e LiDAR.
“Apesar de seu tamanho relativamente pequeno, o computador do Ultra Cruise terá a capacidade de processamento de várias centenas de computadores pessoais”, disse Ken Morris, vice-presidente de programas elétricos, autônomos e de células de combustível da GM.
A GM também optou por resfriar o pacote de hardware, a fim de torná-lo mais leve. A montadora diz que conseguiu se livrar das pesadas e ineficientes linhas de resfriamento térmico graças ao design de alta eficiência da Snapdragon Ride Platform.
Segundo a GM tudo permitirá que o Ultra Cruise leve você de porta em porta com as mãos livres em 95 por cento dos cenários.
Boris Feldman explica porque os veículos autônomos ainda não são totalmente confiáveis.
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