Incidente com o Xiaomi SU7 levanta questionamentos sobre falhas de segurança em sistemas de controle remoto e confiança em veículos inteligentes
No final de setembro, um morador de Shandong, na China, relatou que seu Xiaomi SU7 começou a se mover sozinho enquanto estava estacionado em frente à um estabelecimento. O episódio, registrado por câmeras de segurança e divulgado nas redes sociais, reacendeu o debate sobre a segurança das funções de controle remoto em carros inteligentes.
Até 3 de outubro, a fabricante não havia divulgado um relatório oficial de investigação. O incidente não resultou em feridos nem danos materiais, mas gerou debates sobre o risco de ataques cibernéticos.
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Nas imagens, o Xiaomi SU7 aparece sendo acionado e avançando sem ninguém ao volante, enquanto uma mulher dentro da casa grita assustada e o proprietário corre para tentar impedir o movimento.
Após o incidente, ele entrou em contato com o serviço de atendimento da Xiaomi, que inicialmente sugeriu a possibilidade de um celular ter ativado acidentalmente o sistema de inicialização remota. O dono, no entanto, negou que o telefone estivesse em uso e divulgou o vídeo completo para reforçar sua versão.
Posteriormente, foi informado que os registros internos do veículo mostraram o envio de um comando de Assistência Remota de Estacionamento (RPA) a partir de um dispositivo Apple vinculado à conta do proprietário. Essa função permite que o carro entre ou saia automaticamente de vagas por meio de um aplicativo de smartphone. Porém, foi destacado, que o sistema deveria conter travas adicionais para evitar movimentações quando não há ninguém no banco do motorista.
O caso provocou discussões entre especialistas e consumidores sobre a confiabilidade dos recursos autônomos e conectados. E vale a ressalva de que, embora esses sistemas ampliem a conveniência, exigem protocolos de segurança rigorosos e transparência na gestão de dados para preservar a confiança do público.
O proprietário solicitou à Xiaomi o fornecimento integral dos registros operacionais do carro, alegando que a empresa apresentou apenas trechos parciais.
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