Carro elétrico tem custo de manutenção inferior ao a combustão
Pesquisa realizada nos Estados Unidos mostrou que, apesar de mais caro, carro elétrico pode ser uma escolha mais barata a longo prazo
Pesquisa realizada nos Estados Unidos mostrou que, apesar de mais caro, carro elétrico pode ser uma escolha mais barata a longo prazo
Com a alta no preço dos combustíveis e a gama de veículos elétricos se tornando cada vez maior, é normal que o consumidor fique em dúvidas na hora de comprar um carro 0 km. Afinal, compensa pagar mais caro em um carro movido a bateria para economizar na hora de “reabastecer” e fazer a manutenção preventiva do automóvel?
Uma pesquisa da Atlas Public Policy (APP) confirmou que, em alguns casos, sim!
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A entidade fez uma comparação entre carros elétricos e a combustão de diversos segmentos. Mas o mais interessante foi da Ford F-150, visto que nesse caso foi utilizado o mesmo veículo com propulsões diferentes.
Em todas as comparações, simuladas em um período de oito anos, o carro elétrico se mostrou uma opção mais rentável. E o destaque da lista foi a picape da Ford que, apesar de ser U$ 16 mil mais cara em sua versão EV(R$ 84 mil na cotação atual) possui uma manutenção 17% mais barata.
Dentre os custos analisados pela APP estavam preço de compra, manutenção, custo de combustível, impostos, taxas e depreciação.
Embora a compra do carro elétrico fosse mais cara em todos os cenários, sua vantagem aparecia quando o assunto era manutenção e reabastecimento. Afinal, o custo de energia para recarregar um EV é muito inferior em relação a um abastecimento a gasolina. Além disso, o menor número de peças móveis no EV torna a sua manutenção mais simples.
Isso foi o suficiente para Tom Taylor, analista de políticas da Atlas Public Policy, afirmar que “os veículos elétricos estão mais acessíveis do que nunca. Agora que algumas das picapes e SUVs mais vendidos têm uma opção elétrica mais barata, 2022 deve ser um ano superalimentado para as vendas de carros e caminhonetes elétricos”.
A entidade fez uma projeção para oito anos, em que seriam percorridos, aproximadamente, 24 mil km por ano. E, embora 88% do carregamento dos carros elétricos sejam realzados em casa, o APP não levou em consideração o custo do equipamento de carregamento doméstico. Para isso, os custos foram calculados usando as taxas da Electrify America.
Além das picapes da Ford, uma análise foi feita entre carros elétricos e a combustão de diferentes segmentos e marcas.
O ID.4 da Volkswagen é 15% mais barato que o Honda CR-V. O Tesla Model S é apenas 5% mais rentável do que um Lexus ES 250. E, por último, o custo do Chevrolet Bolt é apenas 6,4% menor em relação ao Toyota Corolla.
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Carro a combustão deveria levar BAN, combustível fossil é algo primitivo e será obsoleto.
Essa comparação, para ser válida, deveria ser estendida até o fim da vida da bateria pois aí ocorrerá uma despesa tão grande (até 90% do preço do carro) que levaria ao seu sucateamento / perda total !
No Brasil os carros se mantém rodando (vida útil) por muito mais tempo que os americanos devido aos maiores preços de nossos carros (em relação aos EUA) assim como o nosso baixo poder aquisitivo (renda per capta menor) !
Isso é EUA, a realidade do Brasil é:
1. Brasileiro roda 12.900 km/ano em média, conforme artigo deste site;
2. Ao final da vida útil das baterias, que pode ocorrer após o término da garantia, pode custar uma fortuna um jogo novo, podendo até ser decretada perda total devido a depreciação do valor do veículo;
3. O custo de energia do Brasil varia conforme os níveis dos reservatórios;
4. Quem não garante que quando a gasolina for banida no Brasil o preço da energia elétrica será cotado de acordo com o preço internacional de energia elétrica? Assim hoje estamos reféns do preço do barril do petróleo e amanhã estaremos reféns da cotação na energia elétrica.
5. Moro em prédio aqui em São Paulo-SP, e não tem como ter placa de painel solar para todos os apartamentos para carregar as baterias do carro elétrico.