Chineses dominam o mercado de carros elétricos no Reino Unido

Enquanto marcas tradicionais focam em SUVs caros, as montadoras chinesas oferecem os compactos elétricos que os consumidores querem

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O avanço dos carros elétricos chineses está mudando o cenário automotivo do reino unido (Foto: MG | Divulgação)
Por Tom Schuenk
Estagiário sob supervisão de Felipe Boutros
Publicado em 01/09/2025 às 09h00

As marcas chinesas são referência no mercado global de carros elétricos. Esse marco veio através de três grandes forças: uma cadeia de suprimentos eficiente para baterias, escala de produção massiva e um avanço significativo em software e integração digital.

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Antes de 2020, a China era uma importadora assídua de automóveis de passeio. Hoje, ela se destaca como uma das maiores exportadoras do mundo.

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Enquanto os chineses avançam no setor, as montadoras europeias e britânicas abandonaram em grande parte o segmento de baixo custo. Esse fato abriu espaço para a China ocupar um nicho que estava abandonado. As outras marcas focaram sua produção em modelos SUV maiores e mais caros.

Veículos Chineses invadem o Reino Unido

Cada vez mais nas ruas britânicas é comum ver carros chineses circulando. Em junho de 2025, 19 mil carros novos foram vendidos de marcas como a BYD, MG e Omoda.

Atualmente existem 130 modelos elétricos disponíveis no mercado britânico, sendo que 33 deles custam menos de £30 mil (cerca de R$ 189 mil). Essa é uma faixa de preço considerada ideal para atingir um público maior.

Incentivos e políticas públicas

O Departamento de Transportes do Reino Unido está oferecendo incentivos para acelerar a adoção de EVs compactos. Os descontos vão até £3.750 (cerca de R$ 23,6 mil) nas compras de carros novos.

Mais de 100 mil pontos de recarga pública foram implementados. Esses estímulos servem para incentivar a população a aderir à mudança.

Impacto global

Esse movimento mostra como a China está ajudando a moldar a transição elétrica no setor automotivo. Enquanto as marcas mais tradicionais fingem que essa é uma batalha que não existe, os chineses acumulam um grande volume de vendas e reconhecimento.

Esse novo status pode fazer com que as montadoras de outros países repensem suas estratégias de mercado. Caso contrário, podem acabar ficando para trás.

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