Até 2026, carros elétricos podem custar o mesmo que os a combustão

O preço das baterias é o principal fator da alta dos veículos elétricos e com o avanço tecnológico tudo pode mudar

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Tudo por causa da bateria (Foto: AutoPapo | Ernani Abrahão)
Por AutoPapo
Publicado em 25/12/2024 às 13h00

Um dos grandes problemas da mobilidade sustentável é que os veículos elétricos, atualmente, custam muito mais do que os tipos a combustão. Porém, um estudo da BloombergNEF projeta que os elétricos possam alcançar preços similares aos dos carros movidos a gasolina até 2026, graças a uma queda significativa no custo das baterias de íons de lítio.

A pesquisa detalha os avanços tecnológicos e econômicos que estão impulsionando essa mudança, além dos desafios que ainda podem atrasar a transição.

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As baterias são o componente mais caro na fabricação de um veículo elétrico, e a redução nos preços desse item é fator crucial para viabilizar a adoção em massa dos EVs.

De acordo com a BloombergNEF, o preço médio de um pacote de baterias caiu para US$ 115 (cerca de R$ 700 em conversão direta)  por kWh em 2023, uma redução de 20% em relação ao ano anterior.

Essa queda no valor das baterias dos carros elétricos é atribuída a diversos fatores, como:

  • Excesso de oferta de células de bateria;
  • Redução nos custos de matérias-primas como lítio, níquel e cobalto;
  • Melhorias no design e na eficiência dos processos de produção.

Com base nessas tendências, a expectativa das pesquisas aponta que o custo dos carros elétricos caia ainda mais, atingindo US$ 100 por kWh (R$ 615) em 2026. este valor é considerado o ponto necessário para equiparar os preços dos EVs aos veículos a combustão interna (pelo menos no mercado norte-americano). Até 2030, o preço pode cair ainda mais, chegando a US$ 69 (R$ 424) por kWh, segundo as projeções.

Na China, a paridade de preços já é uma realidade. Alguns veículos elétricos fabricados no país estão sendo vendidos por preços inferiores aos de seus equivalentes movidos a gasolina. Esse avanço foi possibilitado por incentivos governamentais, grande escala de produção e uma cadeia de suprimentos mais consolidada.

No Brasil esta realidade ainda é mais distante. Embora elétricos como os BYD tenham valor de mercado bem semelhantes a vários carros nacionais, problemas de pontos de abastecimento e fabricação local afastam o cidadão do veículo EV.

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3 Comentários
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Santiago 26 de dezembro de 2024

Podem custar até menos, que eu não quero!
O dia em que eu resolver trocar o meu excelente Flex, será por um Hibrido. Este sim eu espero que até lá esteja ainda mais desenvolvido, e também com preço mais acessível.
Carro “à pilha”, eu tô fora!

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Antonio Pereira 29 de dezembro de 2024

Concordo plenamente, em um país do tamanho do Brasil não concebo uma viagem média de 500km em carro a pilha.
Celular descarrega do nada mesmo tendo passado a noite no carregador, imagine isso na estrada com a família!

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Éder 29 de dezembro de 2024

Quando vc comprar um híbrido daqui a alguns anos, carro “à pilha” como vc diz já terá autonomia de 1 mil km! E aí vc terá de sustentar um carro manutenção caríssima, enquanto os carros elétricos praticamente não tem manutenção

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