O CEO da Renault pediu uma “pausa regulatória” de 15 anos e a criação de um 'e-car' para combater o aumento no preço dos carros novos
O CEO da Renault, François Provost, fez um alerta sobre como a Europa está prejudicando sua própria indústria automotiva, afirmando que o excesso de regulamentações ambientais e de segurança está encarecendo demais os carros, afastando consumidores e ameaçando a competitividade das marcas.
Para reverter isso, Provost propõe uma “pausa regulatória”, de 10 a 15 anos, além da criação de uma nova categoria de EVs pequenos e baratos, nomeada de “E-Car”. Desde o período pandêmico, o preço médio de um carro novo passa dos € 40 mil (cerca de R$ 245 mil).
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A Renault aponta que as montadoras europeias precisarão cumprir 107 novas regulamentações até 2030, o que força 25% dos engenheiros a trabalharem apenas em adaptações regulatórias. O consumidor final arcaria diretamente com esse custo, o que travaria o ciclo de renovação da frota.
A proposta “E-Car” entra para popularizar os EVs fabricados na Europa, reduzindo os preços de alguns modelos em até 15%, chegando a abaixo de € 20 mil (cerca de R$ 123 mil). Veículos com menos de 4,1 metros e componentes de origem europeia formariam essa categoria, eliminando a dependência de importações.
Na entrevista, porém, Provost também elogia o modelo chinês, onde o ciclo de desenvolvimento de um carro leva menos de três anos, e alerta que as metas atuais de CO₂ são impossíveis de atingir, em sua opinião.
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