Conheça 5 veículos que atuaram como Safety Car na Fórmula 1
Hoje Mercedes e Aston Martin são as responsáveis por fornecer modelos para atuarem de Safety Car na F1. Mas nem sempre foi assim
Hoje Mercedes e Aston Martin são as responsáveis por fornecer modelos para atuarem de Safety Car na F1. Mas nem sempre foi assim
Hoje, Mercedes e Aston Martin se intercalam ao longo da temporada como “fornecedores” de Safety Car para a Fórmula 1. A Mercedes, que oferece seus modelos ininterruptamente desde 1997, passou a adotar o AMG GT R Black Series de 730 cv para a temporada 2022, enquanto a Aston Martin manteve o Vantage de 535 cv que utilizava no ano passado.
No entanto, o desempenho do superesportivo inglês não está agradando muito o atual Campeão Mundial Max Verstappen: após o último Grande Prêmio da Austrália, ele chamou o modelo de “tartaruga”, devido ao baixo ritmo exercido durante a bandeira amarela.
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A primeira aparição de um carro de segurança na Fórmula 1 foi em 1973 e, até 1993, não existia uma regra que obrigasse a entrada do Safety Car em casos de acidentes. Por isso, naquela época, os diretores de prova podiam optar pela interrupção das corridas, caso algo de errado acontecesse.
Além disso, diferente do que ocorre hoje, os Safety Cars da Fórmula 1 – nas poucas corridas que apareciam – não eram padronizados. Isso abria a brecha para que diferentes fabricantes oferecessem modelos para serem expostos enquanto ditavam o ritmo da corrida, quando a bandeira amarela era acionada.
Por isso, o AutoPapo listou cinco modelos que já comboiaram o grid da Fórmula 1 em diferentes GPs. Se um superesportivo foi capaz de deixar Verstappen irritado, imagine como ficaria o humor dele se algum dos nomes dessa lista estivesse à sua frente…
O carro de segurança francês entrou em ação após um acidente envolvendo Luca Badoer e Pedro Paulo Diniz. A primeira geração do Clio foi apresentada em 1990 e vinha para ser o novo compacto da marca.
Para 1993 a Renault apresentou o Clio Williams, que foi preparado pela Renault Sport. O modelo era equipado com um motor 2.0 de 16 válvulas com 150 cv de potência e 17,9 kgfm de torque. Isso era o suficiente para fazê-lo atingir os 215 km/h e acelerar de 0 a 100 km/h em em menos de 8 segundos.
A edição seria limitada a 2500 unidades, mas o sucesso do modelo foi tanto que a Renault precisou reviver o modelo em 1996.
O Safety Car do GP do Brasil de Fórmula 1 de 1993 não ficou marcado, necessariamente, por comboiar os carros em Interlagos. O modelo da Fiat, além de ter aparecido junto a maior categoria do esporte a motor mundial, ainda teve sua imagem associada a Ayrton Senna.
Em sua última vitória no Brasil, o tricampeão foi levado ao pódio de carona em um Tempra 16V pintado na cor vermelho perolizado.
O Tempra 16V foi o primeiro carro nacional com motor de quatro válvulas por cilindro. Ele era impulsionado por um 2.0 que fornecia 127 cv de potência e ia de 0 a 100 km/h em 10,5 segundos, tendo 191 km/h como velocidade máxima.
Diferente do Tempra, a participação do Vectra como Safety Car da Fórmula 1 não traz lembranças tão boas para os brasileiros. Afinal, o modelo atuou em um dos fins de semanas mais macabros da Fórmula 1, quando Rubens Barrichello se acidentou de forma grave na sexta-feira e Roland Ratzenberger e Ayrton Senna perderam as vidas no sábado e domingo, respectivamente.
O Vectra em questão combinava o sistema de tração 4×4 com uma versão turbo do motor 2.0 16V, que era capaz de desenvolver 204 cv. Essa combinação permitia o sedan acelerar de 0 a 100 km/h em 6,8 segundos e atingir os 240 km/h.
O modelo americano foi o Safety Car oficial do GP Brasil de 1984, realizado em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. O exemplar utilizado na corrida foi responsável por dar origem a uma série especial, limitada a 350 veículos, que hoje se tornaram raros e colecionáveis: o Escort XR3 Pace Car.
No entanto, os modelos vendidos na concessionária tinham algumas diferenças em relação ao Safety Car utilizado na Fórmula 1. Enquanto o “original” trazia turbo e tinha um motor que rendia 200 cv, os “populares” tinham a mesma mecânica do XR3 comum: motor 1.6 de 82 cv e 12,8 kgfm de torque.
Curiosamente, esse carro também esteve presente em um momento importante da carreira de Ayrton Senna na Fórmula 1: sua estreia.
O Prelude foi o carro de segurança oficial da penúltima corrida daquela temporada, que marcou o embate entre Damon Hill e Michael Schumacher.
Apesar de não ser o modelo mais rápido de todos, o veículo da Honda não teve dificuldade em ditar o ritmo da prova. Afinal, a chuva torrencial que caía em Suzuka dificultava que os carros de Fórmula 1 se aproximassem do Safety Car.
O motor do exemplar da Honda fornecia 160 cv de potência e 21,6 kgfm de torque e era acoplado a um câmbio manual de cinco marchas. Tudo isso lhe permitia acelerar de 0 a 100 km/h em 7,7 segundos e a alcançar os 215 km/h de velocidade máxima.
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Seria interessante uma matéria com os safety cars usados no Brasil antes do domínio da Mercedes em 1997.
Tem dois números ‘5’..