Citroën C3 europeu é híbrido e resolve problemas do nacional
No velho continente o hatch usa o 1.2 turbo de três cilindros da PSA, que pode ter auxílio de um sistema híbrido leve de 48 volts
No velho continente o hatch usa o 1.2 turbo de três cilindros da PSA, que pode ter auxílio de um sistema híbrido leve de 48 volts
A nova geração do Citroën C3 chegou à Europa primeiro como elétrico, agora ele estreia com motorizações à combustão. A carroceria é a mesma do modelo feito no Brasil, mudam as extremidades e o interior.
Quem viu o ë-C3 já conhece o visual do modelo europeu. Ele adota a nova logo da Citroën, inspirado no primeiro adotado em 1919. Os faróis não são divididos igual o modelo latino-americano, já a traseira usa lanternas fumê ligadas por uma barra similar a adotada no C3 Aircross.
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Por dentro a mudança é radical, tudo é diferente da versão nacional do Citroën C3. O volante é pequeno e os instrumentos são vistos por cima, como a irmã Peugeot faz. E falando no cluster, ele é digital e minimalista, igualmente sem conta-giros, mas exibindo mais informações que o nacional.
A central multimídia possui tela flutuante em posição mais baixa que a usada por aqui. Alguns confortos como o ar-condicionado automático, o carregador de smartphone por indução, o leitor de placas e um pacote ADAS básico estão presentes. Ah, os botões do vidro elétrico traseiro estão nas portas e as maçanetas externas são do tipo “alça”.
Essas pequenas melhorias de vida a bordo podem até vir para o Brasil em uma reestilização de meia vida, nem que seja nos SUVs C3 Aircross e Basalt. Apesar de ser mais sofisticados nos detalhes que o modelo vendido aqui e na Índia, o C3 europeu também é um hatch de entrada posicionado abaixo do Peugeot 208 na gama da Stellantis.
Com o anúncio da Stellantis de produzir híbridos no Brasil, com estratégia de incluir sistemas híbridos leves em carros mais simples, há chances do nosso C3 ser um deles. Sua plataforma já é preparada para eletrificação.
No Citroën C3 europeu existe a opção por um sistema híbrido leve aliado ao motor 1.2 turbo PureTech de três cilindros. A versão chamda de Hybrid 100 conta com uma bateria de íons de lítio de 48 volts e um pequeno motor elétrico integrado a caixa automatizada de dupla embreagem.
O 1.2 turbo gera 102 cv enquanto esse motor elétrico produz 28cv, porém apenas 12 cv são transmitidos às rodas. Segundo a Citroën, o C3 Hybrid 100 pode funcionar apenas como elétrico em 50% das situações urbanas enfrentadas pelos europeus, o que reduz o consumo em 10%.
A versão de entrada do C3 deles utiliza esse 1.2 turbo de 102 cv, mas sem o auxílio elétrico. Versões mais simples com motor aspirado podem estar a caminho, já que o irmão 208 o utiliza.
Para o Brasil está a caminho a troca do 1.6 aspirado de projeto da PSA pelo 1.0 turbo projetado pela Fiat, conforme o AutoPapo adiantou em primeira mão. Ainda não existem informações sobre um possível híbrido, mas caso existe, poderá ser um esquema de 48 volts similar ao que os europeus usam.
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Kkkk e a Citroën e Peugeot vendendo as carroças aqui e ainda ficam rindo do povo!!! Kkkk