Coleção de carros de ditador com Ferraris e Lamborghinis é saqueada

Vídeo filmado por rebeldes da Síria mostra garagem de luxo do presidente deposto Bashar al Assad que guarda mais de 40 veículos

Coleção de Carros inclui Ferrari F50 Lamborghini Diablo Audi R8 e Mercedes Benz SLS AMG
Na garagem de luxo estavam modelos como Lamborghini Diablo, Mercedes-Benz SLS AMG, Ferrari F50, Audi R8, Revcon Trailblazer, Toyota FJ Cruiser e Land Rover Defender (Fotomontagem: AutoPapo)
Por Julia Vargas
Publicado em 09/12/2024 às 11h00

No último domingo (8), rebeldes sírios de oposição ao governo invadiram o palácio presidencial e se depararam com uma verdadeira coleção de carros de luxo. Um Lamborghini Diablo, um Mercedes-Benz SLS AMG, um Ferrari F50 e um Audi R8 estão entre os modelos guardados na garagem de Bashar al Assad.

O ditador sírio foi obrigado a fugir do país após ser deposto, colocando fim a um governo que já durava 24 anos. Com sua saída, ocupantes e civis realizaram uma investida na residência oficial do, agora, ex-presidente que fica em Damasco e gravaram mais de 40 modelos guardados em um armazém.

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Os vídeos publicados em mídias sociais mostram um grupo de homens andando em um grande galpão com dezenas de veículos, desde alguns clássicos até máquinas potentes mais modernas. Um Lamborghini LM002 SUV, uma limousine Mercedes 600 Grosser e Revcon Trailblazer são alguns exemplos.

Além disso, automóveis com mais notoriedade como um Mercedes-Benz SL65 Black Series, uma série de jipes Toyota FJ Cruiser e Land Cruiser e um Land Rover Defender novinho em folha. A garagem ainda tinha espaço para clássicos como Rolls Royce e Bentley.

Coleção de carros de luxo contrasta com realidade síria

Todo esse luxo e ostentação guardados no armazém do ditador é completamente incongruente com a realidade dura da população da Síria onde grande parte dos cidadãos luta para sobreviver. Em relatório mais recente, o Banco Mundial, coloca a Síria entre os países mais pobres, que enfrenta condições desumanas, principalmente com a guerra civil que começou em 2011 e desde então gera um enorme contingente de refugiados.

Agora, esse conflito pode chegar ao fim graças a uma ofensiva relâmpago que culminou na tomada da capital da Síria. Com isso, Bashar al Assad deixou Damasco, renunciou o cargo e se refugiou em Moscou.

A queda de Assad representa o fim de uma dinastia autoritária com mais de 50 anos que foi iniciada com o governo de Hafez al-Assad, pai do ditador. Rebeldes e civis que invadiram o palácio presidencial expuseram o luxo enquanto saqueavam a propriedade.

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