ALERTA: 6 picaretagens de postos de combustível
Fraudes das mais diversas espécies rendem R$ 29 bilhões todos os anos aos golpistas brasileiros de postos de abastecimento
Fraudes das mais diversas espécies rendem R$ 29 bilhões todos os anos aos golpistas brasileiros de postos de abastecimento
Todos os leitores assíduos do AutoPapo já conhecem bem os vários alertas que nosso querido Boris Feldman faz a respeito dos postos de combustível. Adulteração, bomba branca e vários outros são tipos de PI-CA-RE-TA-GENS – como diz seu bordão – que além de levar o dinheiro do cliente, podem danificar o automóvel.
O Instituto Combustível Legal (ICL) e a FGV (Fundação Getúlio Vargas), também estão à frente destes problemas. Em parceria, as instituições realizaram um estudo que aponta que essas fraudes operacionais e tributárias alcançam R$ 29 bilhões anuais.
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Para alertar os motoristas dos riscos a ficarem atentos nos postos de combustível, as instituições apontaram seis práticas ilícitas que exigem atenção redobrada dos motoristas antes de abastecer. Nem todas podem ser percebidas logo no momento do abastecimento, mas os carros podem dar sinais posteriormente.
A bomba fraudada é quando a quantidade de combustível no visor é maior do que a quantidade que chega ao tanque. Ou seja, o consumidor leva menos combustível do que pagou. Muitas vezes, ela é programada por meio de um chip, ou acionada por controle remoto na hora do abastecimento.
Acontece quando os combustíveis são misturados com outras substâncias químicas, como solventes, que é o caso do metanol. Isso pode prejudicar o motor do carro e, dependendo do produto adicionado, os efeitos podem ocorrer também sobre a saúde do condutor devido à inalação de produto tóxico, causando até a morte.
O teor de etanol misturado à gasolina é de 27% para a comum e aditivada e 25% para a premium. Entretanto, fraudadores colocam um percentual maior de álcool do que o permitido, pagando menos impostos e enganando o consumidor. Essa é uma adulteração que só é identificada em fiscalizações realizadas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Mais álcool na gasolina se traduz em perda de eficiência energética, ou seja, menos quilômetros rodados por litro.
São aqueles postos que imitam uma marca conhecida, copiando cores das instalações, dos uniformes e crachás dos funcionários e outros elementos. Uma forma de propaganda enganosa, já que as pessoas pensam que estão entrando em um estabelecimento de marca reconhecida e confiável, mas os produtos vendidos ali muitas vezes não possuem procedência.
Promove riscos de falta de sinalização ao cliente, uma vez que nem sempre é possível identificar que a bomba escolhida para abastecer pode ser diferente das demais dentro de um mesmo posto. É necessário que a bomba tenha um aviso de que aquele combustível não é da mesma marca da bandeira. Também amplia espaço para distribuidoras ilícitas ao ou combustíveis de qualidade duvidosa.
Este pode ser o mais arriscado de todos, uma vez que um agente sem o devido treinamento pode derramar o líquido fora do tanque do carro e até estar utilizando recipientes sem o selo do inmetro. Tudo isso além, claro, de não ter a certeza da procedência daquele combustível.
De acordo com o presidente do ICL, Emerson Kapaz, antes de escolher um local para abastecer é necessário ser bastante criterioso.
Em primeiro lugar, o motorista deve suspeitar daqueles postos que oferecem preços muito abaixo dos praticados no mercado. Consideramos essencial que o consumidor frequente postos de sua confiança, que possuam iniciativas próprias adicionais para controle de qualidade dos combustíveis e do atendimento”, explica Kapaz.
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A regra é clara: no posto de combustível deve-se abastecer o carro e calibrar os pneus. Nunca deixem abrir o capô.
E para abastecer com água o reservatório do limpador do para brisa