Rebadge: Dodge lança Alfa Romeo Tonale como Hornet, nos EUA
Dodge Hornet nada mais é que uma versão sem scudetto do SUV italiano Alfa Romeo Tonale, que também será vendido na terra do Tio Sam
Dodge Hornet nada mais é que uma versão sem scudetto do SUV italiano Alfa Romeo Tonale, que também será vendido na terra do Tio Sam
A Dodge lançou nos Estados Unidos o Hornet. Trata-se de um SUV compacto, com motorização híbrida. Um jipinho que chegará lá na faixa dos US$ 30 mil, para disputar mercado num segmento de compactos do mercaeo norte-americano.
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Mas o Hornet tem um segredo, ele não é um legítimo Dodge, como o Challenger, Dart ou Durango. Ele é uma Alfa Romeo. Para ser mais preciso é a Tonale, SUV compacto premium italiano, que no Velho Mundo concorre com Jaguar E-Pace, Land Rover Range Rover Evoque, Audi Q3, BMW X2 e Mercedes-Benz GLA.
O que muda entre a Tonale e o Hornet é apenas a seção frontal, basicamente faróis, grade e para-choque. O modelo perdeu o característico scudetto (que é aquela grade trinagular clássica de todas as Alfas), assim como os faróis com conjunto triplo. O capô também ganhou saídas de ar semelhantes às adotadas nas versões mais nervosas dos modelos da marca.
De resto é o mesmíssimo carro em tudo. Mas por que mudar o nome e a “cara” e não vendê-lo como Alfa Romeo? Mas a Stellantis (grupo que controla Alfa, Dodge, Fiat, Ram, Jeep, dentre outros) irá vendê-lo como Alfa, num patamar superior, de olho nos concorrentes importados.
Como Dodge, ele irá brigar com os jipinhos locais e asiáticos. O nome dessa prática é Rebranding. Trata-se de uma estragégia comum em grupos que controlam muitas marcas.
A Chrysler já vendeu modelos Dodge com emblema Plymouth, como Charger e Super Bee, Coronet e Fury, Challenger e Barracuda. A General Motors também já fez isso várias vezes com Chevrole Camaro e Pontiac Firebird, e a Ford também vendeu o Mustang como Mercury Cougar, só para ficar na seara dos muscle cars.
Além disso, com o Hornet, o grupo irá trazer uma novidade para a marca norte-americana. A Dodge tem uma linha envelhecida que se resume a três modelos: Charger: Challenger e Durango. Todos landados antes de 2008 e que só passaram por leves atualizações visuais e adição de novas versões.
Assim, o Hornet chega como uma novidade “de verdade”, mesmo que seja uma Alfa. A manobra também permitirá expandir a produção na planta de Pomigliano d’Arco, em Napoles.
O Hornet será oferecido com duas opções de motores. Na versão GT, ele é equipado com unidade turbo 2.0 de 269 cv e 41 kgfm de torque. Essa unidade é combinada com transmissão automática de nove marchas.
Já a versão R/T utiliza o motor do Jeep Compass híbrido. O motor 1.3 turbo é conectado a uma unidade elétrica. Os dois motores somam 289 cv e 53 kgfm de torque. Curiosamente a transmissão adotada para essa versão é apenas seis velocidades. A versão topo de linha ainda conta com amortecedores esportivos e freios fornecidos pela italiana Brembo.
Por dentro, Hornet e Tonale se diferem apenas pelo desenho dos difusores laterais do ar-condiconado. No modelo italiano, ele mantém formas circulares, com é característico nos modelos milaneses.
O SUV conta com assistentes de condução, climatização digital, multimídia flutuante (com conexão com smpartphones e funcionalidades de acesso remoto), bancos revestidos em couro, quadro de instrumentos digital e tudo mais que se espera de um utilitário-esportivo moderno.
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