Proprietários de carros a hidrogênio processam Toyota e Califórnia por falta de postos, filas e altos custos para abastecer
Proprietários de Toyota Mirai vêm enfrentando problemas com seus carros movidos a hidrogênio. Moradores do estado da Califórnia relatam que não existe infraestrutura suficiente para reabastecer seus modelos e a fabricante japonesa e o governo da Califórnia estão sendo processados por esses clientes em alegação de fraude.
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Os órgãos responsáveis pelos incentivos e pela tecnologia dos veículos a hidrogênio ainda mantêm a rede de abastecimento extremamente limitada, apesar de todo o apelo ambiental e dos estímulos aos carros de baixa emissão. Existem apenas 41 postos de hidrogênio operacionais na Califórnia, e sua maior concentração está em São Francisco e Los Angeles.
Viajar para fora dessas regiões é quase impossível para os donos dos carros que possuem essa tecnologia. As filas de abastecimento podem durar até 4 horas e o preço do hidrogênio subiu consideravelmente, de US$ 70 para US$ 200 (de R$ 385 para R$ 1.100).
Segundo o Motorpasion, consumidores argumentam que a empresa e o Estado criaram uma falsa impressão de que o mercado de hidrogênio era estável. Eles alegam que foram induzidos a comprar carros que não conseguem usar adequadamente, já que não existem postos suficientes para reabastecer.
Duas ações coletivas estão em andamento:
A Toyota, que reconheceu o problema, passou a oferecer aluguel gratuito de outro carro quando os clientes não conseguem abastecer. No entanto, essa ainda é uma solução insuficiente. Além disso, desde 2012, somente o estado da Califórnia vendeu mais de 15 mil carros a hidrogênio.
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Não é muito diferente da euforia e das promessas iniciais com os elétricos à bateria, seguida pelo banho-de-realidade que veio depois.