A BYD registrou sua primeira queda em vendas desde a pandemia, expondo a dificuldade levantada pela concorrência chinesa
A BYD é atualmente uma das líderes globais em vendas. Entretanto, no mês de setembro, a gigante registrou sua primeira queda nas vendas em 18 meses. A montadora entregou 396.270 unidades no mês passado; é um número 5,5% menor do que no mesmo período do ano passado.
Essa é a primeira contração da marca desde 2020, quando a pandemia de covid-19 afetou a produção e o consumo global.
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A BYD já havia revisado sua meta anual de vendas, diminuindo a projeção em 16%, passando de 5,5 milhões para 4,6 milhões de unidades. Segundo os executivos, a revisão não reflete fraqueza, mas sim uma adaptação estratégica diante da alta competitividade no setor.
Os meses de setembro e outubro são vistos como meses decisivos, já que normalmente são períodos de forte movimentação no mercado chinês. A partir de 2026, a China retomará gradualmente o imposto sobre a compra de veículos elétricos selecionados.
Alguns analistas acreditam que esse imposto pode antecipar as vendas, com os consumidores aproveitando os próximos anos para adquirir seus EVs com isenção fiscal.
O recuo da BYD ajudou alguns de seus concorrentes chineses a terem saltos. Isso reforça que a líder de vendas está sob forte pressão competitiva dentro de seu próprio mercado. Alguns destaques incluem:
Atualmente, o setor de EVs tem enfrentado uma guerra de preços quase insustentável na China. O governo local já pediu que as montadoras aumentem os pre;os. Agora, o desafio da BYD e suas concorrentes será manter a margem de lucro e estabilidade no mercado, ao mesmo tempo que buscam um crescimento no volume.
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