Estudo aponta geração Z como mais ‘roda dura’ e millennials como melhores motoristas

Motoristas mais jovens são percebidos como excessivamente confiantes, enquanto os mais velhos geram receio quanto à agilidade e tempo de reação

Young Drivers Mobile Phones
Estudo internacional revela que jovens da Geração Z são percebidos como os mais imprudentes no trânsito (Foto: Reprodução)
Por Tom Schuenk
sob supervisão de Eduardo Passos
Publicado em 25/11/2025 às 21h00

Qual faixa etária representa maior risco ao volante? Segundo uma pesquisa global conduzida pelo site britânico Scrap Car Comparison, a Geração Z (motoristas com menos de 25 anos) está entre os grupos mais propensos a assumir riscos no trânsito. O levantamento, que entrevistou motoristas de 18 países, revela uma percepção de risco que é amplamente compartilhada entre culturas.

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Globalmente, 77% dos entrevistados concordam que os jovens tendem a ter atitudes mais despreocupadas e, por vezes, imprudentes ao dirigir. O estudo sugere que há um consenso mundial de que a juventude está associada à impulsividade e a uma percepção de risco excessivamente confiante, o que eleva a periculosidade nas rodovias.

Melhores motoristas

A desconfiança em relação aos motoristas mais jovens não é unânime, mas predomina em todas as nações pesquisadas. A Austrália se destacou com 90% dos entrevistados concordando que essa geração é a mais arriscada ao volante.

Segundo o ranking de rejeição aos motoristas da Geração Z, a percepção de risco é alta em países desenvolvidos:

  • Reino Unido: 88%
  • Estados Unidos: 84%
  • Nova Zelândia: 84%
  • Países Baixos: 84%

No polo oposto, as avaliações apontaram os millennials (faixa etária entre 35 e 44 anos) como os melhores motoristas. Essa geração é percebida como a que melhor equilibra experiência, responsabilidade e agilidade no trânsito.

O levantamento também analisou a percepção sobre motoristas seniores, com 60 anos ou mais. Eles são geralmente vistos como mais cautelosos, mas os entrevistados expressaram receios quanto à sua agilidade e ao tempo de reação em situações de emergência.

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Esse receio se reflete nos números: apenas 18% dos entrevistados afirmaram se sentir confortáveis sendo conduzidos por alguém com 80 anos ou mais. A pesquisa, portanto, demonstra que as percepções de risco variam amplamente entre gerações. O estudo reforça a necessidade de programas de educação veicular que sejam específicos para cada faixa etária, visando equilibrar a confiança com a responsabilidade e, sobretudo, mitigar os riscos de acidentes no trânsito global.

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