Motoristas mais jovens são percebidos como excessivamente confiantes, enquanto os mais velhos geram receio quanto à agilidade e tempo de reação
Qual faixa etária representa maior risco ao volante? Segundo uma pesquisa global conduzida pelo site britânico Scrap Car Comparison, a Geração Z (motoristas com menos de 25 anos) está entre os grupos mais propensos a assumir riscos no trânsito. O levantamento, que entrevistou motoristas de 18 países, revela uma percepção de risco que é amplamente compartilhada entre culturas.
Globalmente, 77% dos entrevistados concordam que os jovens tendem a ter atitudes mais despreocupadas e, por vezes, imprudentes ao dirigir. O estudo sugere que há um consenso mundial de que a juventude está associada à impulsividade e a uma percepção de risco excessivamente confiante, o que eleva a periculosidade nas rodovias.
A desconfiança em relação aos motoristas mais jovens não é unânime, mas predomina em todas as nações pesquisadas. A Austrália se destacou com 90% dos entrevistados concordando que essa geração é a mais arriscada ao volante.
Segundo o ranking de rejeição aos motoristas da Geração Z, a percepção de risco é alta em países desenvolvidos:
No polo oposto, as avaliações apontaram os millennials (faixa etária entre 35 e 44 anos) como os melhores motoristas. Essa geração é percebida como a que melhor equilibra experiência, responsabilidade e agilidade no trânsito.
O levantamento também analisou a percepção sobre motoristas seniores, com 60 anos ou mais. Eles são geralmente vistos como mais cautelosos, mas os entrevistados expressaram receios quanto à sua agilidade e ao tempo de reação em situações de emergência.
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Esse receio se reflete nos números: apenas 18% dos entrevistados afirmaram se sentir confortáveis sendo conduzidos por alguém com 80 anos ou mais. A pesquisa, portanto, demonstra que as percepções de risco variam amplamente entre gerações. O estudo reforça a necessidade de programas de educação veicular que sejam específicos para cada faixa etária, visando equilibrar a confiança com a responsabilidade e, sobretudo, mitigar os riscos de acidentes no trânsito global.
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