Faixa Azul: segundo mês de operação sem acidentes graves
O projeto piloto tem por objetivo organizar o espaço compartilhado entre os automóveis e as motocicletas e pacificar e humanizar o trânsito de SP
O projeto piloto tem por objetivo organizar o espaço compartilhado entre os automóveis e as motocicletas e pacificar e humanizar o trânsito de SP
O Projeto Piloto da Faixa Azul para motocicletas completa dois meses de operação na Avenida 23 de Maio, em São Paulo, no sentido Santana/Aeroporto, com um saldo positivo: não foi registrado nenhum acidente com vítima grave e óbito envolvendo motos no local da faixa. Além disso, houve a redução do número de sinistros dentro e fora da faixa.
A fluidez continua apresentando melhoras com diminuição de 35% da lentidão quando comparado ao mesmo período de 2019 (antes da pandemia). Para os técnicos na CET, ao organizar o fluxo de veículos, retirar as tachas da sinalização horizontal e orientar os espaços compartilhados, evitou-se os conflitos existentes entre carros e motos.
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Graças a isso, o trânsito fluiu sem as rotineiras disputas com buzinas, estresse e o hábito de mudança entre faixas sem necessidade (o famoso “costurar”). Além disso, a faixa azul permanece com o mesmo índice de utilização de 86% pelos motociclistas nos horários de pico.
Os resultados comparativos nos dois meses vêm sendo positivos. Os sinistros envolvendo motos em fevereiro foram:
Quando comparamos ao mês de janeiro, houve redução significativa:
A Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito (SMT) por meio da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) implantou a Faixa Azul para motocicletas na Avenida 23 de Maio, no sentido Santana/Aeroporto, entre a Praça da Bandeira e o Complexo Viário Jorge João Saad.
O projeto piloto tem por objetivo organizar o espaço compartilhado entre os automóveis e as motocicletas e pacificar e humanizar o trânsito da cidade de São Paulo.
A Faixa Azul não é uma faixa exclusiva para motocicletas. Haverá uma demarcação da via entre as faixas 1 e 2 – usualmente utilizadas pelos motociclistas – para que, em tráfego lento, as motos possam transitar com mais disciplina, de forma segura e consciente e sem alterar a dinâmica já existente na via.
O uso da faixa azul não é obrigatório. O motociclista será orientado a utilizar em caso de trânsito lento. Haverá sinalização vertical por toda a via alertando para os limites de velocidade, cuidado e orientação ao mudar de faixa e mensagens educativas lembrando do uso da seta, o respeito aos limites de velocidade e a atenção aos sinais de trânsito e compartilhamento do espaço na avenida.
A avenida 23 de Maio foi escolhida para o projeto piloto por tratar-se de uma via com alto número de trânsito de motocicletas: 2.400 motos por hora, chegando a 50 mil ao dia, com 78% dos sinistros no local envolvendo a moto.
Reportagem explica como funciona?
Segundo informações do Portal do Trânsito, a prefeitura já testou a medida anteriormente, em 2018, mas houve um aumento no número de acidentes, o que levou o órgão a abandonar a ideia.
A diferença no modelo atual é que a Faixa Azul foi trazida para o meio da pista, onde os motociclistas já estão acostumados a circular. Antes, ficava próximo ao meio-fio
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