NHTSA investiga possível falha na suspensão dianteira de mais de 91 mil Range Rover Sport; montadora ainda não anunciou recall, mas alerta sobre os riscos
Milhares de Land Rovers estão passando por uma investigação de segurança realizada pela agência responsável pela segurança de trânsito nos Estados Unidos (NHTSA). A agência está apurando possíveis falhas estruturais no modelo Range Rover Sport, que se confirmadas, podem levar a recall.
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O foco da investigação é um dos componentes da suspensão dianteira, que pode apresentar rachaduras e quebras em seu conjunto superior. Até o momento, mais de 91 mil exemplares do modelo estão sob análise.
O processo de investigação teve início após a agência receber 12 reclamações formais que relataram o mesmo tipo de falha na direção. É possível identificar o defeito nos veículos que a JLR fabricou entre 2014 e 2017.
O problema acontece na conexão entre a junta homocinética, responsável por transmitir o movimento do volante para as rodas, e a junta esférica do braço de controle superior. Essa conexão é feita por um parafuso, e sua falha pode comprometer toda a estrutura de direção do carro.
Esse defeito pode apresentar sérios riscos à segurança dos condutores. A junta de direção afetada é responsável por dar suporte à roda dianteira e ao conjunto de freios da frente. Em casos de falha, pode levar ao rompimento do braço superior da suspensão. Uma falha gravíssima, por envolver a estabilidade e dirigibilidade do carro.
A Jaguar Land Rover (JLR), empresa responsável por fabricar os Range Rovers, já passou por problemas parecidos no passado. Em 2017, a marca fez um recall do modelo Range Rover Evoque e também do Discovery Sport, por causa de torque excessivo nas juntas de suspensão dianteira.
Os casos anteriores envolviam um risco de separação entre a direção e o braço de controle inferior.
A investigação ainda está em estágios iniciais, podendo durar meses. Por enquanto, a JLR não tomou nenhuma ação oficial, mas o processo pode obrigar a empresa a fazer um recall do modelo caso confirmem os riscos.
Essa etapa de análise é o primeiro passo para um recall preventivo. Isso, no entanto, não significa que todos os modelos tenham defeitos, mas sim que existem indícios suficientes para se aprofundar em um estudo técnico.
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