Falso bilionário aplicava golpe vendendo modelos exclusivos da Ferrari é descoberto
Jovem se passava por bilionário e aplicava golpes em entusiastas automotivos falsificando documentos para vender modelos icônicos da Ferrari
Jovem se passava por bilionário e aplicava golpes em entusiastas automotivos falsificando documentos para vender modelos icônicos da Ferrari
Daniel Lesin, de apenas 24 anos, bilionário, filho de oligarca e que tinha um negócio de relógios que ajudava a suprir o seu hobby por colecionar supercarros, incluindo modelos exclusivos da Ferrari. Essa é uma vida que muita gente sonha em levar e Lesin tocava seus dias fazendo as pessoas acreditarem que ele vivia assim. Mas era tudo mentira! As informações são do portal The Drive.
O picareta surgiu no cenário de supercarros em Nova Jersey e ninguém o conhecia. Mas à medida que sua presença em eventos como ‘Carros e Café’, e Road Shows foi se tornando mais constante, ele começou a ficar conhecido no meio.
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Para sustentar a mentira, além de contar sobre o seu negócio, ele sempre aparecia nos encontros dirigindo superesportivos. O personagem foi o suficiente para enganar alguns milionários e, posteriormente, ser acusado e preso por cometer fraude eletrônica de aproximadamente US$ 3 milhões (aproximadamente R$ 15,4 milhões) relacionado à venda de modelos Monza SP da Ferrari, que ele nunca teve.
Daniel viveu nessa fantasia por quatro anos até ser descoberto quando começou a vender os modelos exclusivos da Ferrari. Monza SP 1 e SP 2 são os primeiros modelos da série Icona de modelos especiais, produzidos em série limitada e apenas clientes especiais têm acesso.
Pessoas ‘comuns’ não conseguem comprá-las direto da fábrica e a única saída é encontrar alguém querendo se livrar, ou revender, o superesportivo. Por isso, a proposta de Lesin também parecia tentadora.
O ‘bilionário’ então dizia que tinha acesso à Monza porque a sua família tinha 75 Ferraris na garagem, o que os tornavam especiais e facilitava o relacionamento com os gerentes da fábrica.
Para ajudar a sustentar a narrativa, ele falsificava documentos como ordens de compra, formulários de revendedores da Ferrari e também as ordens de construção com as especificações da montadora. Junto a isso ele criou empresas para ‘vender’ os carros e fazer empréstimos, deixando como garantia a Ferrari Monza.
Em um dos documentos falsificados, Lesin colocou como contato um vendedor de uma concessionária da Ferrari que geralmente trabalha junto do youtuber Rob Ferretti. O influencer, coincidentemente era amigo do comprador.
O comprador então, com algumas dúvidas, decidiu perguntar a Ferretti se ele conhecia Dan e se poderia opinar a respeito dos documentos que, óbviamente, eram falsos.
Esse foi um dos inúmeros casos que resultou em um processo contra Lesin e a quantidade de ocorrências contra ele chamou a atenção do FBI. Então as autoridades utilizaram transferências interestaduais que o “bilionário” realizou para comprar os superesportivos e fazer empréstimos e quando a grana passou de um estado para o outro tornou-se crime federal.
Lenin está sob custódia Federal acusado por fraude eletrônica e será julgado no próximo dia 26. Ele pode enfrentar uma pena de até 26 anos de prisão, multa de US$ 250 mil (R$ 1,29 milhões) além de ressarcir todas as pessoas que caíram no golpe da Ferrari Monza.
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