Ferrari justifica a parte mais controversa da nova F80

Fãs reclamaram do motor na internet, porém todas as unidades que serão produzidas já foram vendidas para quem realmente pode pagar por uma

ferrari f80 vermelha frente parada com portas abertas
O motor V6 biturbo produz 900 cv, com o auxílio do sistema híbrido a potência total chega em 1.200 cv (Foto: Ferrari | Divulgação)
Por Eduardo Rodrigues
Publicado em 23/10/2024 às 15h00

A Ferrari fez uma grande ousadia ao lançar a F80 com um motor V6 biturbo, quebrando a linhagem iniciada plea F50 do V12 aspirado em seus supercarros de topo. Mesmo com esse motor menor entregando 900 cv por conta própria e 1.200 cv combinado com os três motores elétricos, os fãs chiaram muito nas redes sociais.

A revista britânica Auto Express questionou a Ferrari sobre essa mudança que gerou revolta online. De acordo com Enrico Galliera, chefe de marketing e comunicação da montadora, a escolha foi pragmática.

ferrari f80 vermelha traseira parada
Segundo a montadora, a escolha do motor foi direcionada pela performance (Foto: Ferrari | Divulgação)

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Os engenheiros da Ferrari haviam duas opções: usar o motor mais icônico (o V12) ou o mais potente (o V6 biturbo). Escolheram pela performance, já que esse é o foco nos hipercarros de topo da marca.

Galliera lembrou desse foco na performance citando as idolatradas 288 GTO e F40, que traziam motor V8 biturbo e não o V12 aspirado. Hoje quem reclamada da F80 usar o V6 biturbo combinado com o sistema híbrido são os mesmos fãs desses clássicos.

Os supercarros de topo da Ferrari são também mostruários de tecnologia da marca: A 288 GTO era um carro de corrida homologado para as ruas e também o primeiro biturbo da marca, a F40 era um aprimoramento desse conceito, a F50 foi um carro de Fórmula 1 para as ruas, a Enzo abusava de materiais modernos e trazia câmbio automatizado e a LaFerrari estreou o sistema híbrido na marca.

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A 288 GTO e a F40 tinham motor V8 bitrbo e são idolatradas pelos fãs (Foto: Ferrari | Divulgação)

A nova Ferrari F80 utiliza um sistema híbrido focado em performance, que utiliza dois motores no eixo dianteiro para fazer vetorização de torque e um na traseira para auxiliar o V6 a combustão. Segundo a montadora, os motores elétricos também ajudam a simular um V12 aspirado, preenchendo o espaço entre os turbocompressores encherem.

O próprio motor V6 por si já é algo impressionante, ele é um 2.9 que entrega 900 cv. São 310,3 cv por litro! E também supera os 860 cv do V12 6.3 de aspiração natural da LaFerrari.

Toda essa reclamação sobre o motor da nova Ferrari F80 ficará apenas na internet. De acordo com o fabricante italiano, todas as 799 unidades que serão produzidas já foram todas vendidas para fãs da marca com dinheiro para comprar uma.

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5 Comentários
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Tiago 24 de outubro de 2024

Vou bloquear o site autopapo, é mais um que a gente passa mais tempo fechando propagandas do que lendo as matérias. Esse povo de marketing perdeu a mão faz tempo. Coisa irritante, tudo que é demais não presta.

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Bruno 24 de outubro de 2024

Lambo door e traseira que lembra o Corvette C8… Será que os designers da Ferrari andam se inspirando em outras marcas?

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Fábio Vicente 23 de outubro de 2024

Quem reclama deste motor, que é o estado da arte em termos de engenharia, definitivamente sabe pouco ou quase nada sobre carro.

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Leandro 24 de outubro de 2024

Quem reclama é porque justamente conhece a história da marca e seus carros. Ninguém quer um super carro “gemendo” como um eletrificado. Se assim fosse, optariam por um Tesla ou algo semelhante. A engenharia do modelo pode estar no seu ápice “transcendental”, porém a tradição para quem realmente aprecia o desempenho agressivo aliado ao rugido ensurdecedor e empolgante dos morotores tradicionais, mudar isso realmente é um sacrilégio. Por isso, a Lamborghini tem conquistado cada vez mais essa casta!

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Santana 24 de outubro de 2024

Exatamente

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