Decisão prioriza performance em pista e baixo centro de gravidade, deixando o V12 restrito a modelos de luxo da marca
Durante uma conferência técnica realizada nesta semana, a diretoria da Ferrari respondeu à principal crítica dos puristas sobre seu novo hipercarro F80: a substituição do icônico motor V12 por um V6 híbrido. A resposta da marca foi pragmática e baseada em dados de engenharia, decretando que, no atual estágio tecnológico, o motor de seis cilindros oferece performance superior.
A apresentação, que detalhou os bastidores do desenvolvimento do sucessor da LaFerrari, contou com a presença de Gianmaria Fulgenzi, chefe de desenvolvimento de produto, e Matteo Turconi, gerente de marketing do F80. A dupla foi categórica ao afirmar que a decisão não foi motivada apenas por normas de emissões, mas pela busca desenfreada por desempenho.
“Nós testamos o V12. Mas, sem dúvida, hoje o V6 é superior”, afirmou a equipe técnica.
O argumento central reside na densidade de potência e na dinâmica veicular. Isso porque o motor V6, derivado diretamente do 499P (carro vencedor das duas últimas edições das 24 Horas de Le Mans), é significativamente mais compacto e leve que um V12.

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A apresentação, que detalhou os bastidores do desenvolvimento do sucessor da LaFerrari, contou com a presença de Gianmaria Fulgenzi, chefe de desenvolvimento de produto, e Matteo Turconi, gerente de marketing do F80. A dupla foi categórica ao afirmar que a decisão não foi motivada apenas por normas de emissões, mas pela busca desenfreada por desempenho.

Essa arquitetura permitiu que os engenheiros instalassem o propulsor em uma posição mais baixa no chassi, reduzindo drasticamente o centro de gravidade do carro. Além disso, o espaço economizado foi crucial para acomodar o complexo sistema híbrido de três motores elétricos sem comprometer a aerodinâmica.
Embora a Ferrari reconheça o apelo emocional e sonoro do V12 — que continuará equipando modelos de luxo e Grand Tourers como a 12Cilindri e a Purosangue —, a marca definiu que seus hipercarros de topo de linha devem refletir o máximo da tecnologia de pista. Com 1.200 cavalos combinados e tecnologia de F1, o F80 sinaliza que, em Maranello, a tradição agora cede espaço para a eficiência mecânica.
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