A Fiat quer unificar sua linha global para melhorar os lucros, fontes do AutoPapo apontam que primeiro modelo global será o novo Argo
A Fiat do Brasil parece ser uma marca completamente distinta da Fiat que existe no resto do mundo. Toda a linha nacional foi projetada por aqui e tem a América Latina como foco, enquanto a matriz italiana faz carros que não vemos por aqui.
Mas os executivos europeus parecem querer por um fim a isso. Segundo Olivier François, CEO da Fiat, em entrevisa à resista britânica Auto Express, o plano é unificar a linha europeia com a latino-americana para ficar mais lucrativa.
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Nessa nova estratégia os carros poderão ser elétricos em uma região e a combustão em outra, para agradar aos diferentes mercados. Os carros terão diferenças pequenas para atender a esses consumidores diferentes, algo que já vemos atualmente em marcas como a Volkswagen.
Uma fonte do AutoPapo já havia confirmado que a Fiat do Brasil está participando do projeto da nova geração do Panda. Aqui esse hatchback novo será a nova geração do Argo e terá sistema híbrido-leve para ficar alinhado com as novas normas de emissões.
O estilo desse novo compacto foi adiantado pelo conceito Centoventi, apresentado em 2019. Esse protótipo foi feito para comemorar os 120 anos da Fiat e tem visual retrô, apesar de não fazer referência direta a algum modelo específico da marca.
A plataforma será a CMP, que tem origem na PSA. Com a fusão entre o grupo francês e a FCA, que resultou na Stellantis que conhecemos hoje, os italianos ganharam de bandeja essa moderna plataforma modular e capaz de receber carros puramente térmicos, híbridos ou elétricos.
Como o projeto ainda está em fase digital, ainda levará alguns anos para ser lançado. O caçador de segredos Marlos Ney Vidal, do portal Autos Segredos, apurou que será em 2026.
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A unificação, via plataforma CMP ( da antiga PSA ), seria uma vantagem pois as plataformas atuais da Fiat, no Brasil, são inseguras !
Infelizmente, considerando os resultados obtidos pelo 208 nos testes do Latin NCAP, podemos concluir que a plataforma CMP foi “ajustada” para a realidade local. Não quero nem imaginar qual será o resultado obtido pelo novo C.
