Carro elétrico: Ford anuncia reestruturação de fábricas alemãs

Ford cortará 2.900 empregos na Alemanha devido à queda significativa na demanda por veículos elétricos na Europa

Ford Fábrica Alemanha
Não apenas a fábrica em Colônia na Alemanha sofre com incertezas, o modelo Focus da marca será descontinuado no outono europeu sem previsão para um sucessor (Foto: Ford | Divulgação)
Por Júlia Haddad
Publicado em 17/07/2025 às 14h00

A Ford anunciou um plano de reestruturação que afetará diretamente sua fábrica em Colônia, na Alemanha, com o corte de 2.900 postos de trabalho até 2032.

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Essas demissões, em sua maioria são voluntárias, fazem parte de um acordo firmado com o conselho de trabalhadores da unidade, que emprega atualmente mais de 10 mil pessoas.

A Ford modernizou recentemente a fábrica de Colônia, na Alemanha, investindo US$ 2 bilhões para transformá-la em um centro de produção de carros elétricos. A unidade passou a fabricar os crossovers elétricos Explorer e Capri, construídos sobre a plataforma de elétricos da Volkswagen. No entanto, logo após o início da produção, a Ford se viu forçada a reduzir os volumes, diante da procura abaixo do esperado.

Esse não é o único movimento de corte promovido pela montadora no continente europeu. Em novembro do ano passado, a Ford já havia anunciado a demissão de 4.000 funcionários em suas fábricas europeias.

ford capri amarelo frente em movimento
Ford Capri resgatou o nome do esportivo dos anos 1970 e utiliza plataforma de carros elétricos da VW (Foto: Ford | Divulgação)

A Ford também decidiu encerrar as atividades da fábrica em Saarlouis, onde produz o modelo Focus, que será descontinuado no outono europeu sem sucessor anunciado.

Em março, o diretor-geral da divisão alemã divulgou um plano de investimento de 4,4 bilhões de euros para reestruturar os negócios no país. O sindicato IG Metall reagiu com fortes críticas à proposta de reestruturação e organizou greves em diversas unidades para pressionar a montadora.

Após intensas negociações, a empresa e os representantes dos trabalhadores fecharam um acordo provisório. Segundo Benjamin Gruszka, chefe do conselho de trabalhadores, a Ford oferecerá indenizações consideradas generosas para os colaboradores que optarem pela saída voluntária. O sindicato IG Metall apoiou o resultado das negociações, embora tenha alertado que o futuro da unidade de Colônia ainda é incerto.

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