Ford planeja voltar à Fórmula 1 em parceria técnica com a Red Bull
Ford quer usar a infuência da Red Bull e a popularidade da Fórmula 1 nos Estados Unidos para aumentar a visibilidade da marca
Ford quer usar a infuência da Red Bull e a popularidade da Fórmula 1 nos Estados Unidos para aumentar a visibilidade da marca
O novo regulamento de motores da Fórmula 1, que entra em vigor a partir de 2026, já atraiu montadoras como Audi e Porsche e, agora, parece que a Ford também foi seduzida pela nova regra.
De acordo com o Motorsport.com, a marca americana estaria interessada em uma parceria com a Red Bull, e o retorno à maior categoria do mundo no esporte a motor está ligada ao aumento de popularidade da Fórmula 1 nos Estados Unidos.
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A Ford não tem interesse em ter uma equipe própria e entraria apenas produzindo as unidades de potência, ou fornecendo aliança técnica ou de branding aos austríacos na propulsão que hoje é chamada de Red Bull Power Trains. As duas entidades, inclusive, já são parceiras no Mundial de Rali.
Atualmente a marca dos energéticos tem uma relação muito estreita com a Honda – responsável pelo fornecimento de motores até o fim da temporada 2021, e atuando como auxiliar técnica ao longo de 2022. Esse casamento está previsto para até o final de 2025, mas Christian Horner, chefe da esquadra taurina, já deixou claro que está aberto a receber outras marcas.
Estamos totalmente focados em construir uma unidade de potência da Red Bull, e, se houvesse um parceiro com as mesmas ideias que pudesse contribuir com algo para o projeto, é claro que teríamos que considerar isso. Mas não é um pré-requisito.”
A Porsche foi uma grande convidada a preencher essa vaga. Contudo, os alemães queriam um controle da equipe que a Red Bull não estava disposta a ceder.
A Ford, por sua vez, segue o caminho contrário da Porsche e se contenta com deixar o desenvolvimento técnico com a Red Bull, se envolvendo apenas na parte de marketing e exposição da marca.
a tentativa da Ford de colocar uma de suas marcas – e aqui leia-se Jaguar – como equipe de Fórmula 1, não deu muito certo. No entanto, a história como fornecedora de motores é outra. Muito laureada, inclusive.
A Ford fez uma parceria com a Cosworth – fabricante inglesa de propulsão para carros esportivos e de corrida – que, com os motores V8, dominou a categoria por muitos anos.
O custo operacional da unidade de potência era baixo e tinha uma confiabilidade muito boa. Por isso, entre o final da década de 1960 e o início de 1980 quase todas as equipes utilizaram essa propulsão, que também foi responsável por ajudar várias equipes garagistas a terem um carro competitivo.
O primeiro período de domínio da Ford Cosworth como fornecedor de motor na Fórmula 1 foi, precisamente, entre 1967 e 1983, quando venceu 155 GPs. Depois, os motores turbo chegaram à categoria e a propulsão da marca americana foi perdendo terreno.
A redenção chegou quando os motores aspirados voltaram à categoria. Nesse recorte, a Ford desenvolveu um motor V8 que emplacou vitórias na virada para os anos 1990. Em 1994, impulsionou a Benneton, campeã de Michael Schumacher com o Ford Zetec. Em 1999 e 2003, cravou uma vitória com Stewart e Jordan, respectivamente.
Falando em números, foram 176 triunfos por 15 equipes, sendo elas: Lotus (47), McLaren (35), Tyrrell (23), Williams (17), Brabham (15), Benetton (14), Matra (9), Ligier (5), March (3), Wolf (3), Hesketh (1), Jordan (1), Penske (1), Shadow (1) e Stewart (1).
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