Mustang 2024 chega em sua sétima geração com as curvas de 1964
Ford Mustang chega como linha 2024, com versão especial e até caixa manual para marcar os 60 anos de produção
Ford Mustang chega como linha 2024, com versão especial e até caixa manual para marcar os 60 anos de produção
A Ford acaba de apresentar a sétima geração do Mustang. O esportivo que criou a linhagem dos pony cars se renova de olho nas comemorações de seus 60 anos em 2024.
Sem querer revolucionar no design, como fez com o Mustang II, nos anos 1970, ou o “Fox Body” da década de 1980, a nova geração é uma evolução a partir do conceito de 2004, que resgatou as linhas do modelo original. Mais precisamente a carroceria fastback, apresentada em setembro de 1964.
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Capô longo, traseira curta, cadência acentuada do teto e configuração 2+2 são dogmas que o Mustang tem obedecido ao longo dos anos. Visualmente ele se parece muito com a atual geração, mas com detalhes mais modernos.
Os faróis seguem a mesma linguagem do modelo em linha, mas com refletores triplos. A grade e para-choques também foram redesenhados. No entanto, sem macular os traços quase sexagenários. Na lateral, a janela espia ficou menor, compondo com os novos vincos dos para-lamas.
Na traseira, o destaque fica para as tradicionais lanternas com três lâminas verticais. Em 1994, a Ford resolveu colocar as luzes em posição horizontal, mas logo precisou redesenhar para cessar as broncas dos “mustangueiros” mais conservadores.
O Mustang 2024 ganhou interior mais moderno. Se a geração atual mantinha os dois módulos distintos no painel, ganho desenho atualizado, com quadro de instrumentos agregado ao multimídia, como no novo BMW X1.
A grande tela agrega todas as funções de navegação, ajustes, entretenimento, assistências de condução e conectividade. A poucas teclas e comandos analógicos ficam abaixo dos difusores do ar-condicionado. Botão de partida, luz de alerta, e a “rodinha” do rádio ficam ali, junto com outras funções.
Mas o estilo de muscle car foi mantido com o túnel central elevado, alavanca do câmbio curtinha. Chama atenção o freio de estacionamento. Ao invés de um botão, como é padrão nos carros modernos, o Mustang mantém a alavanca manual.
E não foi para baratear o carro, pode acreditar. O freio manual está lá para auxiliar em arrancadas e para quem gosta de botar o carro de lado em provas de drift.
O conhecido motor V8 Coyote 5.0 segue sob o capô do Mustang. A Ford não divulgou se foram feitos ajustes no bloco para elevar a potência. Na versão Mach1 (da geração atual) a unidade entrega 483 cv e 56,7 kgfm de torque.
Nas versões de entrada, o Mustang será equipado unidade EcoBoost 2.3 de 310 cv. O que é igual é a transmissão automática de 10 marchas. Para os mais puristas, a Ford oferece caixa manual de seis marchas.
O Mustang é conta com suspensão independente nas quatro rodas. Ele ainda oferece amortecedores com ajuste magnético de carga. Já os freios a disco de 390 mm, no eixo dianteiro, e 355 mm, no eixo traseiro.
O modelo ainda oferece ajuste eletrônico de comportamento dinâmico com seis modos. São eles: Normal, Sport, Slippery, Drag, Track e personalizado.
Para marcar o lançamento a Ford apresentou a versão Dark Horse. Com visual exclusivo, a versão conta com novos para-choques e novo aerofólio, que deixaram o carro mais zangado.
Sob o capô, a versão utiliza V8 Coyote, que recebeu pistões e bielas forjadas, utilizadas no Shelby GT500. A marca no entanto, não divulgou os números do bloco.
O Dark Horse ainda conta com dutos de resfriamento do tipo NACA para refrigeração de óleo, pneus Pirelli P Zero e rodas de 19 polegadas. A nova geração do Mustang entrará em produção em junho de 2023, na linha de montagem de Flat Rock, em Michigan.
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Não vi as medidas das rodas, mas parecem ser iguais nos eixos dianteiro e traseiro. Tração traseira fica mais bonito e talvez até funcional com rodas e pneus pouco maiores atrás. O carro melhorou o que já era bom.
Curiosidade;Que plataforma a Ford disse mesmo que usaria neste carro?