A queda no preço do petróleo gerou alívio em 19 estados, com a gasolina recuando e o etanol subindo 0,75% na média nacional
O relatório da ValeCard, que monitora preços em mais de 25 mil postos no Brasil, mostra que setembro de 2025 trouxe um “alívio temporário” para os motoristas.
Isso aconteceu porque a gasolina e o diesel S-10 registraram queda em 19 estados. O etanol ficou mais barato em 16 estados, mas encareceu na média geral. Dessa forma, o álcool compensa mais do que a gasolina só em nove das 27 UFs do Brasil.
A redução pode ter influência da queda momentânea do preço do petróleo no mercado internacional, além de ajustes regionais de custo. O recuo dos preços foi concentrado nas regiões Norte e Nordeste.
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De acordo com o diretor da ValeCard, Marcelo Braga, o cenário de alívio se deve à queda do petróleo e às revisões de custos internos.
“Setembro trouxe um quadro de alívio nos combustíveis, com gasolina e diesel em queda em 19 estados. A combinação entre petróleo mais fraco lá fora e ajustes regionais de custos e impostos explica o movimento — e também porque ainda vemos altas localizadas. Em síntese: a tendência é de recuo, mas o repasse ocorre em ritmos diferentes entre os estados,” afirma o diretor.
Com queda no valor em 19 estados brasileiros, seu maior recuo aconteceu no Amapá, com -1,66%, onde o litro chegou a custar R$ 7,046. O Distrito Federal e Alagoas também apresentaram quedas expressivas, com -1,51% e -1,40%, respectivamente.
Mesmo com as quedas, algumas altas pontuais foram registradas, com Rondônia, 0,73%, e Espírito Santo e Goiás, 0,57%, se destacando. São Paulo continua com o menor preço médio nacional, chegando a R$ 6,172, enquanto Roraima detém o posto de mais caro, com R$ 7,583 o litro.
O levantamento constatou que o etanol apresentou um comportamento misto, com queda em 16 estados e alta em 10. A região Sudeste viu o combustível subir em todos os seus estados, com SP registrando a maior alta da região, de 1,85%. Por outro lado, o Amapá teve o maior recuo do Brasil, com -12,02%. A ValeCard destaca que o etanol compensa o abastecimento em nove estados, incluindo São Paulo, Goiás e Paraná.
O Diesel S-10 teve queda média nacional de 0,14%. No entanto, houve um avanço de 2,05% no Amapá, a maior alta do país, e em Roraima, com 1,09%, que passou a ter o diesel mais caro do Brasil (R$ 7,489).
Embora setembro tenha trazido um alívio para o bolso dos brasileiros, os preços dos combustíveis permanecem instáveis. A volatilidade do petróleo e os ajustes tributários regionais seguem determinando o comportamento incerto desse mercado.
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